“O Professor que deixou de
aprender já parou de ensinar...”.
Ser professor (especialmente de
Escola Pública) é uma tarefa para aqueles que querem servir a Deus. Por isso,
me dirijo a todos vocês amigos professores, que no seu cotidiano ajudam a
construir o cidadão de hoje e de amanhã.
Que Deus possa abençoá-los para
enfrentar as difíceis tarefas do dia-a-dia, desta sociedade extremamente
complexa, na maior crise da história da humanidade: a crise da inversão de
valores.
As novas gerações estão chegando às
salas de aula sem uma base educacional familiar, devido o distanciamento dos
pais e avós na convivência das crianças.
E é preciso lembrar a grande
diferença que existe entre educação e escolarização. A educação vem do berço
(ou seja, vem da família) e a escolarização se dá no processo
ensino-aprendizagem que ocorre dentro de uma instituição de ensino. O professor
complementa a educação do aluno, com os conhecimentos dos componentes
curriculares: português, matemática, história, geografia, ciência...
Além disso, a política educacional
brasileira não é funcional. É um modelo totalmente superado, que não busca
desenvolver valores, como o respeito, a responsabilidade, o dever...
Um País que não valoriza seus
professores, que permite o desvio de verbas da educação, que usa a política
educacional como recurso de dominação e permanência no poder, não é um país
sério... Só pode mesmo ser um país de corruptos, criminosos, traficantes,
bandidos, semianalfabetos...
E o que fazer quando a violência vai
parar dentro das escolas? Professoras
agredidas covardemente por alunos!
Sente-se, em muitos desses casos, a
ausência total de ensinamentos cristãos; do Evangelho no Lar; da aprendizagem
de valores éticos e morais.
Disse Jesus, no Evangelho de João
8,34 que: “todo homem que se entrega ao pecado é seu
escravo”. Então, às
vezes, é necessário que o mal chegue ao extremo para que os homens sintam a
necessidade do Bem, da reforma íntima para sua libertação.
Diante do nosso triste quadro
social, rogamos ao Criador, levar ao coração do Professor e da Professora a
esperança de dias melhores, e a suavidade da paz que só conhecem aqueles que
acreditam: num gesto de carinho, numa palavra de perdão, na presença de amor...
Que o “Dia do Professor” seja, pois, sempre uma passagem feita da soma
das experiências do passado enriquecida das promessas do futuro... Assim, o
trabalho de educação nunca será monótono nem sem esperança.
Bendito seja o Mestre, que é capaz
de ser carinhoso, de perdoar, de amar o aluno estendendo a mão para ajudá-lo a
crescer. Bendito seja o Professor que é grande... Porque grande é o seu ideal
que se define e se expressa por ações significativas, por diálogo de coração.
Bendito o Professor que é
generoso... A ponto de fazer de cada dia um novo despertar de entusiasmo, para
motivar a obra que realiza com amor e simplicidade, na sua sala de aula.
Bendito o Professor que ama... Porque Jesus se repete em cada gesto de carinho,
de perdão, e em cada presença de amor.
A educação é um processo que
transcende à escola quando a aula, mesmo sendo simples, tem um profundo
significado. A aula fica pela sua importância e não pelo jeito de apagar
a lousa ou pela disposição das carteiras.
Lembre-se que a maior aula do
mundo foi dada de costas para os alunos. O Mestre, abaixado, escrevia na
areia, quando os escribas e fariseus chegaram com a mulher adúltera:
− “Mestre, esta mulher foi apanhada no próprio ato de adultério”.
−“Quem não tiver pecado atire a primeira pedra”.
Essa aula foi dada há dois mil anos,
sem material didático e sem plano de aula. E até hoje, a humanidade está
estudando a lição. Por isso, queridos Professores, as melhores lições são
aquelas que ficam pra sempre na mente dos nossos alunos. E não se esqueçam:
− Se a criança vive criticada
aprenderá a condenar... Mas, se viver elogiada, tornar-se-á compreensiva...
− Se a criança vive hostilizada
aprenderá a ser violenta... Mas, se viver amparada, aprenderá a amar...
Lembre-se de que a cada educador perguntará Deus: que
fizestes dos meus filhos confiados aos seus cuidados?
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