A Era de paz e fraternidade na Terra depende do melhoramento
moral da humanidade.
Dirigiu-se Jesus para o monte das Oliveiras. Ao romper
da manhã, voltou ao templo e todo o povo veio a ele. Assentou-se e começou a
ensinar.
Os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher que
fora apanhada em adultério. Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus:
− Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em
adultério. Moisés mandou-nos na lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes
tu a isso?
Perguntavam-lhe isso, a fim de pô-lo à prova e poderem
acusá-lo. Jesus, porém, se inclinou para frente e escrevia com o dedo na terra.
Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes:
− Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a
lhe atirar uma pedra.
Inclinando-se novamente, escrevia na terra. Sentindo-se
acusados pela sua própria consciência, eles se foram retirando um por um, de
sorte que Jesus ficou sozinho, com a mulher diante dele.
Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher,
perguntou-lhe:
− Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te
condenou?
− Ninguém, Senhor – respondeu ela.
− Nem eu te condeno – disse-lhe então Jesus. – Vai e não tornes a pecar.
Falou-lhes outra vez Jesus:
− Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não
andará em trevas, mas terá a luz da vida. (João 8,1-12).
É fácil seguir Jesus quando diz: “A tua fé te salvou”. Difícil é segui-lo quando pede: “Vai e não peques mais”. Pois, para seguir
esta determinação exige-se uma forte disciplina
mental.
Mas, como proceder para não pecar mais e obter a luz
da vida?
Pela instrução? O mundo está cheio de pessoas instruídas,
que estão envolvidas em escândalos e iniquidades!
Pelas leis civis? Elas contribuem, mas não aniquilam
os males. São só repreensivas. É a lei moral que reforma nosso íntimo, e muda a
nossa consciência.
Pela recomendação de Paulo? "Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para
repreender, para corrigir e para formar na justiça" (II Timóteo 3,16).
Esta recomendação é relevante porque os evangelhos educam. E é pela educação,
muito mais que pela instrução, que o ser humano se transformará. A educação é a
alavanca que eleva moralmente o ser humano e o faz descobrir-se como filho
eterno de Deus, apenas de passagem pela Terra.
Sócrates nos deu uma fórmula: “conhece-te a ti mesmo”. É um processo de transformação pelo
autoconhecimento.
Mas, há um texto, de desconhecido autor, com conselhos
incontestáveis.
ESTRATÉGIAS
MENTAIS (o que se deve fazer de dentro para fora).
1.
Pense sempre de
forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à cabeça, troque-o por
outro! Para isso, é preciso muita disciplina
mental! Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um “atleta”, treine muito.
2.
Não tenha medo de
nada e de ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações
interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são
poderosos. Não dê poder ao próximo.
3.
Não se queixe.
Quando você reclama, tal qual um imã, você atrai para si toda a carga negativa
de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa
a se materializar quando nos lamentamos.
4.
Risque a palavra “culpa” do seu dicionário. Não permita
esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos
opressores e agressores, que vibram com nossa melancolia. Ignore-os.
5.
Não deixe
interferências externas tumultuarem o seu cotidiano. Livre-se dos comentários
maldosos, fofocas, e gente deprimida. Isso é contagioso. Seja prestativo com
quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.
6.
Não se aborreça
com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos,
envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure conviver com serenidade e quando
tiver vontade de explodir, conte até dez.
7. Viva o presente. O ansioso vive o futuro. O rancoroso
vive o passado. Aproveite aqui e agora. Nada se repete; tudo passa. Faça o seu
dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem
doenças.
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