Da violência o mundo está cheio. Que o Amor seja nosso Grito de Paz e
Esperança!
O mundo atual precisa mais do que
nunca de Paz e Amor. Basta ouvirmos os noticiários de
alguns países do hemisfério norte, onde seus governantes demonstram um espírito
belicoso, que incita à guerra.
Lembre-se então da Primeira
Epístola de João (4,8): "Deus é Amor". E oremos! Porque o Amor gera a Paz.
Na década de 60 tivemos o movimento
Paz e Amor dos hippies, por
direitos civis, igualdade e antimilitarismo. Tinha até um símbolo, criado para
uma campanha pelo Desarmamento Nuclear.
Passei vários momentos meditando
sobre isso. Essa força que desloca as mais diferentes pessoas seja rica, pobre,
feia, bonita, branca, negra, amarela, jovem, velha, boa ou má, para um mágico
encontro amoroso. Um sentimento que provoca entusiasmo, solidariedade,
fraternidade, alegria... Enfim, que transmite união, paz e amor.
Foi num desses momentos que me
lembrei do texto, a seguir, de Ken O’Donnell,
intitulado A
última fronteira, que
aborda esse sentimento – que todos possuímos –, de um modo diferente e
inusitado, ao falar que é o “Amor – um
estado natural do ser”.
Todas as qualidades humanas
negativas podem ser comparadas à escuridão, e as qualidades positivas, à luz. A
luz existe, mas a escuridão é apenas a falta de luz. Não existe um anti-sol
irradiando escuridão. Apenas o sol irradia luz. À noite, o céu se escurece
porque entre o Sol e o local existe a Terra, bloqueando a luz. Não é porque o
sol deixou de irradiar.
Da mesma maneira, é impossível
esconder as qualidades verdadeiras de uma pessoa. Elas não podem ser impostas,
nem removidas.
Podemos obter conhecimento, mas não
a sabedoria. Podemos transmitir conhecimento, mas não a sabedoria. É algo que
tem que brotar de dentro. Se, nutrida, essa luz pode romper a cortina de
escuridão que a mantém escondida.
Somos naturalmente pacíficos e
amorosos, mas na confusão, esquecimento e ignorância, passamos a acreditar que
nossa natureza real é agressiva e caótica, como o mundo em que vivemos hoje. Se
a violência e confusão fizessem parte da natureza interior, porque nos
incomodariam tanto? Se fosse natural, deveríamos ficar mais confortáveis com
elas. A realidade é que, quando alguém é violento, queremos ficar longe dele.
Se, estamos correndo, outros
aparecem para dizer: “Calma, calma”, como se percebessem que estamos um pouco
longe do estado natural de paz e
amor. Quando
existe negatividade é porque estamos sem força. Nossa luz interior está
apagada.
Quando somos fortes, temos
virtudes. Quando essa força diminui, essas mesmas qualidades tornam-se
defeitos.
Acontece o mesmo com o amor que se
torna apego e posse.
O amor mais elevado é incondicional
como a luz do Sol. Se nós temos poder interno, o amor brilha para todos os
lados. Quando não há muito poder, ficamos contando o amor – um pouquinho para
este, um pouquinho para aquele.
Se há amor de sobra, não é
necessário dividi-lo. Todas as qualidades positivas são assim. A pessoa que
sente este potencial dentro de si não contabiliza seu amor ou sua paz.
Distribui de graça.
Com este tipo de compreensão de
dentro para fora e não de fora para dentro, podemos administrar nossos
relacionamentos.
O açúcar é doce. Ele não precisa
fazer esforço para ser assim. Se passar um ano ou dois ainda continua doce,
porque é uma propriedade intrínseca. Não se pode remover a doçura do açúcar.
Não se pode tirar o azul do céu ou o calor do Sol. Os seres também possuem as
qualidades básicas de paz e amor. Nós temos esse fundo interno que,
por ignorância e pelas pressões das decisões e dos compromissos, não é tão
acessível. Em alguns momentos especiais podemos sentir estas propriedades que
são nossas e que ninguém e nada podem remover.
Com Paz e Amor no coração todo
problema tem solução. Então, contribua para a Paz Mundial.
Espalhe Paz e Amor por
todos os lugares que você passar!
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