“O
maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida!”.
Uma empresa mandou 12 pessoas para um treinamento
vivencial. Uma das tarefas era cruzar um rio. Para isso, foi solicitado aos
participantes se dividirem em três grupos de quatro pessoas.
O primeiro grupo recebeu 04 tambores, 02 toras de
madeira, 02 remos, uma pilha de tábuas e um rolo de corda.
O segundo grupo recebeu 02 tambores, uma tora e um
rolo de barbante.
Já o terceiro grupo não recebeu recurso algum para
cruzar o rio; eles foram orientados a usar recursos da natureza, caso
conseguissem encontrar algum perto do rio ou na mata próxima.
Em seguida, o coordenador do treinamento deu sua única
instrução:
− Vocês todos devem atravessar o rio dentro de quatro
horas!
As pessoas do primeiro grupo não levaram mais do que meia
hora para construir uma maravilhosa jangada. Uma hora depois já tinham
atravessado o rio e estavam em segurança na outra margem, observando a luta dos
outros grupos.
O segundo grupo, com um pouco mais de dificuldades,
levou quase duas horas, mas também atravessou o rio.
Os participantes do terceiro grupo, sem receber nenhum
recurso, tentavam atravessar o rio se agarrando a um emaranhado de galhos,
enquanto os oitos participantes que haviam chegado ao outro lado riam sem parar
dessas dificuldades, e mais ainda quando eles bateram em uma grande pedra,
quebrando muitos galhos.
Mas, sem dar
importância a isso, moveram-se em direção ao outro lado, embora a correnteza os
levasse rio abaixo.
E,
somente depois de muito tempo, reunindo todas as forças que lhes restavam foi
que o último membro do terceiro grupo, todo arranhado e com os óculos
quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.
Após observar tudo o que acontecera, o coordenador perguntou:
− Então, como vocês se saíram?
O primeiro grupo respondeu em coro:
− Nós vencemos! Nós vencemos!
− Vocês devem ter entendido mal – respondeu o
coordenador. – Vocês não foram solicitados a competir e vencer os outros. A tarefa
seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de quatro
horas. Essa era a meta.
Nenhum deles pensou em ajuda mútua, nem sonhou em
dividir os recursos (tambores, toras, tábuas, cordas e remos) para atingirem uma
meta comum.
A nenhum dos grupos ocorreu de juntar esforços e
ajudar os outros!
MORAL DA HISTÓRIA:
Uma Equipe só sobrevive quando todos estiverem empenhados e comprometidos com
os resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos.
Muitos estão mais preocupados em mostrar que são os melhores
ao invés de se empenharem no bem comum, focados nos resultados da empresa.
Na vida também é assim... Vivemos como se a vida fosse
um jogo e milhões de adversários. Todavia, quando mudamos o foco e
compreendemos mais os problemas alheios, provavelmente sofremos menos, e
encontramos muito mais conforto no abraço de cada um.
Mas, infelizmente, nos vemos como rivais, como se
estivéssemos em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso
uma única pessoa.
Mais do que ganhar prêmios, vale ajudar os outros a
vencer, mesmo que isso exija algum sacrifício de nossa parte. Pois a
solidariedade nos eleva a Deus.
Ah, mas como ajudar se eu não tenho dinheiro? E seu
tempo! Não custa nada privar-se um pouco do tempo e até do repouso, no
exercício da fraternidade!
Precisamos ter consciência da posição de cada criatura
no mundo, pois nossa vida é por um fio. Ninguém sabe a hora que poderá ser
chamado!
Estamos no mesmo barco e temos que estar de malas
prontas, carregadas das boas obras de
salvação, ensinadas por Jesus nosso Mestre: amor, paciência, bondade,
indulgência, tolerância, compreensão, ternura nas palavras, moderação nos
gestos, abnegação, responsabilidade, respeito, devotamento...
Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao
invés de acusar e compreender ao invés de revidar!
É difícil, sem dúvida! Mas é possível e extremamente
gratificante. A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa
muito mais valiosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário