Aquecendo a Vida

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sábado, 10 de dezembro de 2016

AMOR PELA FAMÍLIA

As águas das torrentes jamais poderão apagar o Amor pela Família, nem os rios afogá-lo.



O Papa Francisco, num discurso às Famílias, em 26 de outro de 2013, disse que “aquilo que mais pesa na vida é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser benquisto. Pesam certos silêncios, às vezes mesmo em família, entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, a fadiga torna-se mais pesada, intolerável”.
Ao refletir sobre isso, lembrei-me, da história de uma família bem complicada. É a história de um Homem, que devido aos fatos esquisitos que lhe aconteceram, consultou um Psiquiatra, para resolver o seguinte imbróglio.
− Casei-me com uma viúva que tinha uma filha – disse ele. Meu pai, que era viúvo, acabou se apaixonando e casou com a filha da minha mulher.
− E que mal há nisso? – perguntou o Psiquiatra.
− Veja bem! – respondeu ele com muita admiração. Minha mulher tornou-se sogra do meu pai; minha enteada ficou sendo minha mãe e meu pai acabou sendo meu genro! Vê só que confusão, doutor?!
− Mas a complicação não parou aí– continuou o consulente –, porque, um ano depois, minha filha ganhou um menino, que veio a ser meu irmão e neto de minha mulher. Por isso, fiquei sendo avô do meu irmão.
O Especialista quis interrompê-lo. Mas ele aumentou a mixórdia.
− Sabe doutor, acontece que minha mulher também deu à luz um menino, que se tornou irmão de minha mãe e cunhado do meu pai, tio do meu filho. Minha mulher ficou então sendo nora da sua própria filha. Eu fiquei sendo pai de minha mãe, tornando-me irmão do meu pai e dos meus filhos. Não bastasse isso, a mulher passou a ser minha avó, que é a mãe da minha mãe. No fim das contas, eu me tornei avô de mim mesmo!...
− Seu doutor, se continuar essa embrulhada toda não posso acabar virando minha própria mãe? –perguntou o Homem, mas muito agitado.
O Psiquiatra, meio atrapalhado com a história, mas muito vivo, acabou respondendo ao drama daquele homem com outra pergunta.
− Afinal, o senhor tem medo do quê?
− De fundir a cuca, doutor! Com o salário miserável que recebo, como é que posso sustentar tanto parente dentro de mim mesmo? Será que vou ter que pagar o Imposto de Renda de mim e do avô de mim mesmo?
Para restabelecer o equilíbrio emocional do consulente, o Especialista começou a psicoterapia do caso argumentando cientificamente.
Nem todos têm uma família complicada como a sua! – foi finalizando o doutor. O que desejamos na vida é uma família muito especial, onde todos tenham oportunidades de abrir seus corações. Que não seja limitada pelo que os vizinhos pensam, nem pelos preconceitos da sociedade. Devemos ficar muito acima dessas coisas! A família é fruto do amor. Devemos aceitar com orgulho cada um de seus membros, como indivíduos únicos. E pensar sempre positivamente afirmando que tudo está bem em nossa maravilhosa família. Lembre-se: sua Família é um reflexo de você mesmo!
Essa terapêutica me faz pensar que realmente nossa vida deve ser dedicada à Família, seja ela de sangue ou de coração. O importante é que exista amor! Pois com amor será uma família verdadeira, de pessoas unidas por laços duradouros.
Paulo numa de suas cartas alerta, que "Quem se descuida dos seus, e principalmente dos de sua própria família, é um renegado, pior que um infiel" (I Timóteo 5,8).
Por isso, toda pessoa deve cuidar dos membros da sua Família com muito amor. Só assim será uma Família de verdade, onde cada um quer o bem do outro, onde todos se ajudam sem pedir nada em troca... E compartilham tristezas e alegrias de mãos dadas, se abraçando e oferecendo sempre um ombro amigo como suporte para a dor e para o choro.
Eis um conselho que devemos guardar no fundo do coração: “Se você quer amor e aceitação de sua família, precisa ter amor e aceitação para oferecer a todos os seus membros” (Louise L. Hay).

Nas festas de fim de ano ainda não se esqueça da seguinte recomendação: "[...] Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família" (At 16,31).

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