“O
Conhecimento traz a Sabedoria e a Sabedoria traz a Paz”.
A Paz – representada
mundialmente pelo pombo e pela bandeira branca –, é definida como um estado de
calma ou tranquilidade; uma ausência de perturbação e agitação; um estado de
espírito livre dos sentimentos negativos.
Pela importância significativa, para o progresso da sociedade e
principalmente para a evolução moral do ser humano, a Paz virou Prêmio Nobel, atribuído às figuras de grande destaque
pelo trabalho realizado em prol da humanidade, tais como Rev. Martin Luther
King (1964) e Madre Teresa de Calcutá (1979).
A Paz, cantada em versos,
está numa composição do conjunto Roupa Nova: “Só o amor muda o que já se fez / E a força da Paz junta todos outra vez”.
“É preciso que se regue pra
nascer a Flor da Paz”, canta Gabriel O Pensador.
Charlie Brown Jr, no refrão da música Aquela Paz, diz: “Ouvi dizer
que só era triste quem queria”. Refrão este que nos induz pelo
livre-arbítrio que temos a buscar o melhor para nós: a Paz!
E onde está a Paz? Está
dentro de nós, onde vivemos! Pois, na vida se deve buscar a Paz dentro de si; a Paz
Interior para ser feliz; a Paz do
Coração – o paraíso dos homens – segundo Platão.
A Paz do Coração é a Paz de
Jesus. A Paz que Ele dá a todos que o seguem.
Pois Ele mesmo nos garante que “O que é
impossível aos homens é possível a Deus". (Lc 18,27).
“Justificados, pois, pela
fé, temos a Paz com Deus, por meio
de nosso Senhor Jesus Cristo. Por Ele é que tivemos acesso a essa graça, na
qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança de possuir um dia a glória de
Deus” (Romanos 5,1-2).
A Paz com Deus – a Paz de
Jesus – é como um pequeno
rio que corre suavemente ao encontro do mar.
Conheço um texto intitulado “A
FICHA CAIU”, de Silvia
Shimidt, que ilustra bem
o que queremos transmitir sobre a Paz do
Coração.
Um dia, cansada de tanta
luta contra meus conflitos, busquei a Paz...
Saí para a rua, decidida a olhar tudo com outros olhos. Eram tão agitadas todas
as pessoas, era tão alto o som das buzinas, tanta poluição ardendo-me os olhos
que decidi dirigir-me para um lugar mais aprazível...
Cheguei a um parque repleto
de árvores, onde os pássaros cantavam, crianças brincavam e idosos
descansavam... Comecei a sentir coceiras, picadas de insetos e de formigas...
Pensei comigo: “Será que essas crianças e esses velhinhos não sentem?”... Um
bando de jovens passou por mim, e quase me derrubou... “Que falta de educação”
– concluí...
Finalmente, desisti de ficar
ali e fui parar num cemitério... Pronto!... Aí eu encontraria a Paz!...
Um cortejo seguia para uma
sepultura e eu fui atrás (maledeta hora!). Muita gente chorando, a maioria
rezando em voz alta... E um Padre falando sem parar... E nesse clima dramático,
o morto desceu à tumba: ...Foi de arrepiar... Que pode haver num cemitério?
“Como pode descansar em Paz, alguém
que nem nessa hora escapa de tanto alarido?”
Voltei a casa, já convencida
de que não havia Paz lá fora, onde
tive que lutar para não ser engolida pelo arrastão dos “mata-sossego”. “Que
mala!”.
Cansaço, tédio e revolta
tomaram conta de mim. Como eu encontraria um lugar onde não tivesse que dar o
sangue por um minuto de tranquilidade? Naquele momento vieram-me à memória
Mestres da Humanidade... Mestres que pregaram a Paz para as multidões... Lembrei que nenhum deles se isolava, nem
reprimia quem lhes atravessava o caminho. É que Eles estavam de bem consigo,
com o mundo e tinham a Paz dentro de si!
“Caiu a Ficha!”.
O problema era eu e não o
mundo!
Foi aí que parei de implicar
com tudo... Parei também de desejar que o mundo se adaptasse a mim. Percebi que
a Paz é “encontrável” quando a
buscamos dentro de Nós...
Encontrei-a dentro de mim e
sugiro que você também a busque dentro de si. Não espere a morte bater à sua
porta para concluir que você não viveu
em Paz e Feliz porque não quis!
“Que o Amor esteja sempre presente em seu viver... e que sua
jornada seja repleta de Paz!”.
Abraços com carinho...