Aquecendo a Vida

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sábado, 27 de junho de 2015

AS MARAVILHAS DO MUNDO

“Há muitas maravilhas neste mundo, mas a maior de todas é o homem” (Sófocles).



Em sete de julho de 2007, foram anunciadas em Lisboa as “Sete Maravilhas do Mundo Moderno”, tendo por objetivo manter viva na memória a beleza e grandiosidade de obras construídas pelo homem e que merecem ser vistas. Eis a relação delas:
1.      O Coliseu (Itália);
2.      A cidade Maia de Chichén Itzá (México);
3.      Machu Picchu (Peru);
4.      O Cristo Redentor (Brasil);
5.      A grande Muralha da China;
6.      As ruínas de Petra (Jordânia);
7.      O mausoléu Taj Mahal (Índia).
Com base na referida informação, a professora de história pediu a um grupo de estudantes que escrevessem uma lista do que eles pensavam serem as sete maravilhas do mundo.
Houve algumas diferenças em relação às anunciadas em Lisboa, pois vários alunos substituíram algumas delas por outras como as Grandes Pirâmides do Egito; o Canal do Panamá; a Basílica de São Pedro; e o Empire State Building. Mas, no geral, a relação pouco mudou.
A professora, no entanto, observou que um estudante ainda não tinha entregado o seu papel. Então ela lhe perguntou:
− Você está tendo dificuldade para fazer a sua lista?
− Sim, um pouco. É difícil de escolher porque existem tantas!
− Diz o que você já escreveu, talvez eu possa ajudar.
O jovem hesitou, mas depois disse:
− Eu penso que as Sete Maravilhas do Mundo são:
Ver; Ouvir; Tocar; Provar; Sentir; Rir; e Amar... E eu ainda acrescentaria mais duas: Pensar e Compreender.
Todos os alunos ficaram calados. Pois estas coisas são de tal maneira simples, corriqueiras, que esquecemos até que ponto elas são maravilhosas!
Nós, muitas vezes, não nos damos conta de quanto somos abençoados por coisas preciosas que a bondade do Criador nos proporcionou. Coisas preciosas que não se podem comprar ou serem feitas pelo homem.
Valorizemos, pois, tudo o que temos e tudo que possuímos. São tantas coisas boas em nossas vidas que não dá pra reclamar de nada!
Que reflitamos sobre as maravilhas divinas, dentre as quais o HOMEM é uma delas! E que possamos agradecer tudo o que DEUS nos deu.
Sendo DEUS soberanamente justo e bom e infinito em todas as suas perfeições, jamais faria uma maravilha dessas (o Homem) para se perder, para ser condenado a viver eternamente no inferno, como pregam alguns. O Ser Humano foi criado para ser perfeito. Para isso Deus lhe deu o livre-arbítrio, para decidir o caminho a seguir. Se cometer erros tem que corrigi-los e continuar sua jornada pela eternidade afora em busca sempre da perfeição. A conquista da perfeição depende do mérito de cada um.
“Deus não quer a morte do pecador, mas a sua salvação”. Assim pregava Ezequiel (33,11) e assim também nos assegurou Jesus, conforme nos induz a Parábola da Ovelha Perdida (Lucas 15,3): “Nenhuma de minhas ovelhas se perderá”. Pois se assim não fosse, seria a negação da bondade de Deus. A responsabilidade é de cada um de nós. Pois, cada um é o árbitro do seu próprio destino.
Deus não criou o mal. Todas as suas leis conduzem ao bem. E Jesus resumiu-as em dois mandamentos (Mateus 22, 37 e 39): “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Basta seguir esses mandamentos para conquistarmos o mais alto degrau da evolução espiritual e recebermos o prêmio dessa vitória: a felicidade.
Se o Bem é o objetivo final da criação, a felicidade é certamente o seu maior prêmio.

Diz Paulo Coelho, que “O segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo e nunca se esquecer da sua missão ou do seu objetivo”.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

ROSAS – AS FLORES DOS SENTIMENTOS

“Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos, outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas”.



Encontrei um amigo e perguntei-lhe:
− Como vai a vida? O que tem feito?
− Vou levando – respondeu-me. – Correndo atrás do lucro!
− Atrás do lucro? Não é atrás do prejuízo?
– É atrás do lucro mesmo! – ele repetiu. Aprendi que a gente deve ver as coisas sempre pelo lado positivo! Correr atrás do prejuízo é uma forma negativa de se pensar. E quem pensa assim acaba não tendo sucesso no que faz.
− É você tem razão! – comentei.
Isso me fez pensar nos ensinamentos de Jesus, relatados em:
Lucas, capítulo 06, versículo 45:
 "O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio".
 Mateus, capítulo 15, versículo 11:
"Ouvi e compreendei. Não é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo que sai dele. Eis o que mancha o homem".
E recordei também as recomendações de Paulo, apóstolo de Jesus, nas epístolas:
Efésios, capítulo 04, versículo 29:
"Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que ouvem";
De Tiago, capítulo 03, versículo 03:
"Quando pomos o freio na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, governamos também todo o seu corpo".
E continuei minha jornada refletindo sobre esses ensinamentos, sobre os dois lados da vida: o Bem e o Mal – um positivo e outro negativo. Pois, tudo que está de acordo com a Lei de Deus pertence ao Bem e tudo que a contrariar pertence ao Mal. Temos o livre-arbítrio para decidirmos a nossa própria sorte.
A vida, embora cheia de dificuldades, é muito bela! Ela é igual às rosas – as flores dos sentimentos –, que embora sejam de raríssima beleza, com aromas inebriantes, que extasiam e encantam, sempre têm alguns espinhos. Daí a importância do ângulo pelo qual se olham as rosas, assim como a vida.
Foi, então, que me veio à mente a “Parábola da Rosa”, de autor desconhecido, que ilustra bem essa idéia.
Narra esta Parábola, que um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente. Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou: “Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?”.
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e, antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: são as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos: são as nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Recusamos-nos a regar o Bem dentro de nós, e conseqüentemente, isso morre. Nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesma. Portanto, alguém mais deve mostrar a elas.
Um dos maiores dons, que uma pessoa pode possuir ou compartilhar, é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor. Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Portanto, descubra as rosas que existem dentro de você e as das pessoas que ama...

domingo, 14 de junho de 2015

AOS ENAMORADOS

Quem tem um amor, tem um tesouro.



No mês de junho, uma data que considero significativa é o “Dia dos Namorados”. Data que traz na sua aura uma imagem do Amor. Do Amor que encanta, enfeitiça e apaixona... Do Amor verdadeiro, sobre o qual Nicholas Sparks, escritor americano de vários romances populares, faz o seguinte comentário: “Finalmente entendi o que significa o verdadeiro amor. Amor quer dizer que você se importa mais com a felicidade da outra pessoa do que a sua própria. Não importa o quão dolorosas sejam as escolhas que você tiver que enfrentar”.  
Esse é realmente o sentido do amor verdadeiro: se preocupar mais em fazer a outra pessoa feliz. Preocupar-se com os benefícios que o relacionamento traz e, principalmente, com os sentimentos elevados que reforçam essa interação.
O amor verdadeiro não se concentra em coisas fúteis e pequenas. Portanto, é bem diferente da paixão, que às vezes cessa tempestivamente e se transforma em ódio e desejo de vingança!
Nada abala o amor verdadeiro! Quando este prevalece, o casal resiste a todas as dificuldades, pois se une ainda mais nos momentos difíceis.
Aqueles que verdadeiramente se amam celebram juntos, alegres, em paz e harmonia, todos os momentos da vida.
Recentemente, temos vistos casais que completaram Bodas de Ouro de casamento. São exemplos de enamorados, de pessoas que por meio século (ou mais!) se deixam possuir pela magia do Amor. Que são eternamente apaixonados!
E qual é o segredo disso? Qual a verdade no casamento?
Uma lenda dos índios sioux, talvez tenha a resposta que procuramos. Pois ela conta que certa vez, o índio Touro Bravo e sua namorada Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho emocionado, ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e ansiosos por uma palavra disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a viva para mim!
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão. E, assim, no dia estabelecido, os dois chegaram com as aves na frente da tenda do feiticeiro, e o esperaram com alegria.
O velho tirou as aves dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares de animais que ele tinha pedido.
- E agora, o que faremos? - Os jovens perguntaram.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizerem o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.
- Jamais esqueçam o que estão vendo - disse o velho -, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se ficar amarrado um ao outro, ainda que por amor, não só viverão se arrastando como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro.
E o velho arrematou o conselho dizendo:
- Se quiserem que o Amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Respeite o direito da pessoa que você ama de voar rumo aos sonhos que idealizou.

Somente livre as pessoas são capazes de amar. ESSE É O SEGREDO!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A VIDA ETERNA

A idéia de Deus e da imortalidade é inata no ser humano



No mercado notei um garoto de mais ou menos cinco anos pressionando uma boneca contra o peito. Ele virou-se para uma senhora e disse:
− Vovó, tem certeza que meu dinheiro não dá pra comprar esta boneca?
− Você sabe que o seu dinheiro não é suficiente, meu querido! Fique aqui olhando os brinquedos por cinco minutos, que vou olhar outra coisa.
Andei em direção ao garoto que segurava a boneca, e lhe perguntei:
− Pra quem você quer dar a boneca?
− Pra minha irmã. Ela estava certa que o Papai daria esta boneca para ela.
− Não fique tão preocupado, pois acho que ele dará a boneca para sua irmã.
− Não, minha irmã teve que ir embora para sempre. O Papai me disse que a Mamãe também irá embora para perto dela em breve. Então eu pensei que a Mamãe poderia levar a boneca com ela e entregar para minha irmã.
Meu coração quase parou! Aquele garotinho olhou para mim e continuou:
− Eu disse ao Papai para dizer a Mamãe não ir ainda, que esperasse até eu voltar do mercado. Eu amo minha Mãe e gostaria que ela não tivesse que partir agora, mas meu Pai disse que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha.
Aí ele ficou olhando a boneca, com os olhos tristes e muito quietinhos.
Eu rapidamente procurei minha carteira e peguei algumas notas e disse:
− Oi garoto! E se nós contássemos novamente o seu dinheiro, só para termos certeza de quanto você tem?
Coloquei as minhas notas junto ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contar. Contado, o dinheiro dava para comprar a boneca e sobrava.
Ele agradeceu a Deus e falou:
− Ontem pedi a Deus que eu tivesse dinheiro bastante pra comprar a boneca, para a Mamãe levar. Ele me ouviu... Ele me deu dinheiro que dá pra comprar a boneca e uma rosa branca. Você sabe, a minha Mãe adorava rosas brancas!
Minutos depois, a Vovó voltou e eu saí sem ser notada. Terminei minhas compras, mas não tirava aquele garotinho do pensamento. Lembrei-me então de uma notícia no jornal local mencionando que um motorista bêbado numa caminhonete, bateu em outro carro, que conduzia uma jovem senhora e uma menininha. A menina havia falecido na mesma hora e a Mãe estava em estado grave na UTI. E pensei, será que seria a família daquele garotinho?
Dias depois, li no jornal que a mulher havia falecido. Fui ao velório... Ela estava com uma linda rosa branca nas mãos e a boneca no peito. O amor daquele garotinho por sua Mãe e irmã continua gravado em minha memória. É duro acreditar que um bêbado tenha, em segundos, tirado tudo daquele garotinho.
Adaptei resumidamente esse fato de uma história tida como verdadeira e que desconheço a autoria. Fiz para demonstrar que as crianças têm intuitivamente o conhecimento da continuidade da vida.
As crianças sabem que no além somos recebidos pelos nossos familiares. Sabem que nossos entes queridos continuam vivos, só que em outra dimensão. E que lá é a vida real.
Diz J. Herculano Pires, que “Todas as criaturas trazem no seu intimo a intuição do sentido e da finalidade da sua existência”. E por esta intuição, sabem também que a alma, depois que se separa do corpo, não fica perdida no infinito...
A alma fica no espaço e muitas vezes junto daqueles que ama. Ela conserva todos os afetos morais que tinha na Terra e, por esta razão, se sente feliz ao voltar a visitar seus amigos e parentes.
Enganam-se os que acreditam que a alma separada do corpo “sabe tudo”! Ela continua sendo lá o que era nesta vida, com todos os seus acertos e defeitos. É o seu estagio de evolução. E se quiser se aprimorar tem que passar por outras experiências nesta ou em outras moradas.
“Eis a mensagem que ele (Jesus) nos fez: a vida eterna (I E de João 2,25). A vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, buscam a glória, a honra e a imortalidade” (Romanos 2,7).

  E Jesus no seu discurso sobre o Pão da Vida ainda nos alerta: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna...” (João 6, 27).

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A RIQUEZA

“A boa reputação vale mais que a prata e o ouro” (Provérbios 22,1)



Um galo que estava catando vermes ou migalhas para comer, em um monturo, deu com uma pedra preciosa e exclamou:
− Ah! Se um lapidário te encontrasse! Como haveria de regozijar-se com o achado! A mim, porém, de nada vales. Melhor me serviria um grão de milho ou algum bichinho.
E afastando-se desdenhosamente, o galo continuou à procura de algo que lhe satisfizesse às necessidades do estômago. 
Segundo Schopenhauer “a riqueza é como água salgada: quanto mais se bebe, mais sede se tem”. Por isso, o Livro Sagrado se preocupou com esta questão.
Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam” (Mateus 6, 20).
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?” (Lucas 9, 25).
 “Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas de acréscimo” (Mateus 6, 33).
Muitos pregam que a riqueza é a raiz de todos os males, mas não é o que consta na Bíblia. Na primeira epístola a Timóteo, capítulo 6, versículo 10, Paulo escreve: “Com efeito, a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro...”
Enfatizamos o referido versículo para mostrar que o que se condena é o apego exagerado ao dinheiro. O uso do dinheiro é necessário, pois sem ele é muito difícil viver. E certamente usar o dinheiro não é algo intrinsecamente mau nem bom. O dinheiro, como todos os outros bens materiais, em si mesmo nada têm de errados. A maldade, pois, está em fazer do dinheiro um deus, e ser escravo dele!
Jesus não condena a riqueza. Ele nunca disse que a riqueza é coisa do “demônio”, mas apenas afirma que devemos buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e, que conquistado isso, as demais coisas de preocupação da nossa vida, como a riqueza, o bem estar, serão nos dadas de acréscimo, como um presente, um prêmio ou uma recompensa, pela nossa evolução espiritual.
Toda a riqueza na realidade não nos pertence. Ela é de Deus. E quem a possui, temporariamente, certamente assumiu, um sagrado compromisso de bem administrá-la para o progresso da humanidade, proporcionando empregos, rendas, educação, saúde, assistência social, habitação... Enfim, todos os investimentos necessários para um mundo melhor. Negligenciar este compromisso é muito mais doloroso do que a pobreza dos mais humildes.
Veja que imenso amor demonstra o Cristo pela humanidade, quando indica primeiramente um caminho mais suave para a nossa evolução! E ainda nos dá como garantia, como aval, toda a riqueza do mundo de acréscimo!
É até com fundamento nisso, que alguns pregam o “Evangelho da Prosperidade”. Que no meu entender deve ser mais constituído de bens espirituais (benemerência, beneficência, humildade, solidariedade, virtudes, etc.).
“Deus não rejeita os poderosos, visto que também Ele é poderoso” (Jó 36, 5). Portanto, Deus não condena ter dinheiro, o qual pode auxiliar muito, embora não seja o principal. Pois, o mais importante mesmo é a riqueza espiritual.
E, para pensar sobre isso, extraí do Boletim da PIB – Primeira Igreja Batista de Curitiba-PR, as seguintes questões:
Que diferença fará daqui a cem anos, se você:
− Morou em um palacete ou em uma casa alugada? − Usou roupa sob medida ou compradas em liquidação? − Passou férias na Europa ou no quintal de sua casa? − Comeu peru ou filé mignon ou feijão com farinha? − Dormiu em colchão de espuma ou numa rústica esteira? − Possuiu seu próprio automóvel ou andava de ônibus? − Teve empregados ou recebia ordens de um patrão? − Andou sobre tapetes macios ou num áspero chão de cimento? − Pertenceu à alta classe social ou era um simples cidadão? − Teve cem milhões no Banco ou vivia num aperto tremendo?

Que diferença fará isso daqui a cem anos? Absolutamente nenhuma!