“Há
muitas maravilhas neste mundo, mas a maior de todas é o homem” (Sófocles).
Em sete
de julho de 2007, foram anunciadas em Lisboa as “Sete
Maravilhas do Mundo Moderno”, tendo por objetivo manter viva na memória a beleza
e grandiosidade de obras construídas pelo homem e que merecem ser vistas. Eis a
relação delas:
1. O
Coliseu (Itália);
2. A
cidade Maia de Chichén Itzá (México);
3. Machu
Picchu (Peru);
4. O
Cristo Redentor (Brasil);
5. A
grande Muralha da China;
6. As
ruínas de Petra (Jordânia);
7. O
mausoléu Taj Mahal (Índia).
Com
base na referida informação, a professora de história pediu a um grupo de
estudantes que escrevessem uma lista do que eles pensavam serem as sete
maravilhas do mundo.
Houve
algumas diferenças em relação às anunciadas em Lisboa, pois vários alunos
substituíram algumas delas por outras como as Grandes Pirâmides do Egito; o
Canal do Panamá; a Basílica de São Pedro; e o Empire State Building. Mas, no
geral, a relação pouco mudou.
A
professora, no entanto, observou que um estudante ainda não tinha entregado o
seu papel. Então ela lhe perguntou:
− Você
está tendo dificuldade para fazer a sua lista?
− Sim,
um pouco. É difícil de escolher porque existem tantas!
− Diz o
que você já escreveu, talvez eu possa ajudar.
O jovem
hesitou, mas depois disse:
− Eu
penso que as Sete Maravilhas do Mundo são:
Ver; Ouvir; Tocar; Provar; Sentir; Rir; e Amar... E eu
ainda acrescentaria mais duas: Pensar e Compreender.
Todos
os alunos ficaram calados. Pois estas coisas são de tal maneira simples, corriqueiras,
que esquecemos até que ponto elas são maravilhosas!
Nós,
muitas vezes, não nos damos conta de quanto somos abençoados por coisas
preciosas que a bondade do Criador nos proporcionou. Coisas preciosas que não
se podem comprar ou serem feitas pelo homem.
Valorizemos,
pois, tudo o que temos e tudo que possuímos. São tantas coisas boas em nossas
vidas que não dá pra reclamar de nada!
Que
reflitamos sobre as maravilhas divinas, dentre as quais o HOMEM é uma delas! E
que possamos agradecer tudo o que DEUS nos deu.
Sendo DEUS
soberanamente justo e bom e infinito em todas as suas perfeições, jamais faria
uma maravilha dessas (o Homem) para se perder, para ser condenado a viver
eternamente no inferno, como pregam alguns. O Ser Humano foi criado para ser
perfeito. Para isso Deus lhe deu o livre-arbítrio, para decidir o caminho a
seguir. Se cometer erros tem que corrigi-los e continuar sua jornada pela
eternidade afora em busca sempre da perfeição. A conquista da perfeição depende
do mérito de cada um.
“Deus não quer a morte do
pecador, mas a sua salvação”. Assim
pregava Ezequiel (33,11) e assim também nos assegurou Jesus, conforme nos induz
a Parábola da Ovelha Perdida (Lucas 15,3): “Nenhuma de minhas ovelhas se perderá”. Pois se assim não fosse, seria a negação da
bondade de Deus. A responsabilidade é de cada um de nós. Pois, cada um é o
árbitro do seu próprio destino.
Deus
não criou o mal. Todas as suas leis conduzem ao bem. E Jesus resumiu-as em dois
mandamentos (Mateus 22, 37 e 39): “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como
a ti mesmo”. Basta seguir esses mandamentos para conquistarmos o mais alto degrau
da evolução espiritual e recebermos o prêmio dessa vitória: a felicidade.
Se o
Bem é o objetivo final da criação, a felicidade é certamente o seu maior
prêmio.
Diz
Paulo Coelho, que “O
segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo e nunca se
esquecer da sua missão ou do seu objetivo”.