“Pela
obra se conhece o criador”
(provérbio popular).
O farmacêutico de uma pequena cidade do interior era
um homem bastante inteligente, mas que não acreditava na existência de Deus ou
de qualquer outra coisa além do seu mundo material.
Certo dia estava ele fechando a farmácia quando chegou
uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela
não tomasse o remédio logo iria morrer.
Muito nervoso e após insistência da criança, ele
resolveu reabrir a farmácia para pegar o remédio.
Sua insensibilidade perante aquele momento era tal, que
acabou pegando o remédio no escuro mesmo, e entregou-o à criança, que saiu dali
às pressas.
Alguns minutos depois, percebera que havia entregado o
remédio errado para a criança. E, se aquela mãe tomasse aquele remédio, seria
morte instantânea!
Desesperado, tentou alcançar a criança, mas não teve
êxito. Gritou em
desespero... E o tempo passava e nada acontecia. Sem saber o
que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer em
voz alta: “Oh Deus, se realmente existes não me deixe passar por assassino!”.
O tempo passava e ele, de joelhos ficava pensando que
a mulher poderia já estar morta e, certamente, ele teria de pagar por isso.
Refletiu sobre suas intemperanças, sobre seu mau
humor, principalmente, sobre sua insensatez. E de repente, sentiu uma mão
tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com a criança em prantos.
Ficou desconsolado naquele momento! Mas voltou a ter
uma certeza: Deus de fato não existia!
Já podia imaginar o que estava para lhe acontecer.
O choro e o olhar triste daquela criança lhe
atravessavam a alma. No entanto, como um lampejo de sabedoria, perguntou ao
menino:
− O que foi que te aconteceu?
− Senhor – respondeu a criança −, por favor, não
brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio; dá pro senhor me dar
outro?
O farmacêutico, a partir daquele momento, teve a sua
convicção abalada e deixou de ser ateu!
E você? Acredita na existência de Deus? Será que Deus
existe mesmo?
Embora seja desconhecido o autor, a referida história
serve muito bem para ilustrar a questão da existência de Deus.
Duvidar da existência de Deus é o mesmo que negar que
todo efeito tem uma causa e pretender que o nada dê origem a alguma coisa.
Portanto, a prova da existência de Deus está na máxima
científica: não há efeito sem causa.
Se o mundo existe é porque existe uma causa! E nada existe por acaso!
Atribuir a formação do mundo ao acaso é uma
insensatez, pois um acaso não pode ser inteligente! E se fosse inteligente já
não seria o acaso! O acaso é cego e, portanto, não pode produzir efeitos
inteligentes!
A harmonia
existente no Universo revela um poder inteligente. E essa inteligência suprema
é a causa primeira de todas as coisas. Não importa o nome que o ser humano dê a
ela, seja Ser Supremo, Poder Maior, Divindade, Criador, Grande Arquiteto do
Universo, Jeová, Senhor da Vida, Providência Divina, Deus...
Não podemos compreender a natureza divina, mas podemos
ter uma idéia de seus atributos. Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial,
único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
A verdade é que Deus existe e conhece você pelo nome.
E Ele sempre tem o melhor para você, por mais que as circunstâncias mostrem o
contrário.
Creia no amor de Deus, que é maior do que qualquer um
dos seus problemas, mesmo que estes sejam grandes e de difícil solução. Creia
na vida melhor que Ele tem preparada para você! Creia neste amor que faz você ficar
bem próximo ao seu Pai!
Creia em todos os instantes deste dia como se fossem
milagres realizados somente para você, pois você é, com toda certeza, um dos
milagres de Deus aqui na Terra.
Creia num mundo cada vez melhor... Creia num Planeta
mais azul, mais suave, mais coração... Creia no bem!
Que Deus o abençoe!
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