“Você precisa confiar na perfeição da vida e ter
certeza de que tudo está dentro da Divina Ordem Correta”. (Louise L. Hay)
Você já viu anjo
das pernas tortas?
Pois, a Copa das Confederações de futebol me fez
lembrar que eu já vi!
Foram as pernas tortas de Garrincha. Para mim, o melhor jogador de futebol de
todos os tempos!
Foram as pernas
tortas que fizeram a fama de Garrincha. Enquanto seus joelhos apontavam
para um lado, seus pés conduziam a bola em outra direção, provocando dribles
desconcertantes.
Veja os videoteipes das Copas!
Quando se confia na perfeição da vida e vive-se em
harmonia com a natureza, a gente se expressa sempre por meio de atitudes
positivas, e os defeitos desaparecem. Garrincha viveu assim, sorrindo,
brincando o tempo todo, sempre dizendo que seu time ia ganhar. Por isso, foi um
vitorioso!
Essa maneira de ser feliz e de jogar com alegria fizeram
o sucesso de Mané Garrincha, que ficou conhecido como “O Anjo das Pernas
Tortas”.
Ao contrário de Garrincha, o Gamo, da fábula de Fedro,
não se alegrava com as suas pernas tortas, quando se admirava nas águas de um
rio.
“Sou um belo animal”, pensava, “ninguém possui chifres tão grandes e ramificados como os
meus. Meu focinho fino, as orelhas pontiagudas e principalmente meus grandes
olhos, tudo isso contribui para que eu seja de fato muito bonito”.
Quando o Gamo internou-se um pouco mais pelas águas
rasas, continuou pensando:
“O que não me agrada são estas pernas. Parecem longas
demais e bastante tortas. E estes cascos, então? Sem dúvida são grosseiros e
feios, e prejudicam a elegância de minha aparência”.
Bebeu um gole d’água e, desgostoso, concluiu seus
pensamentos:
“Não fossem estes cascos e pernas, eu seria o mais
belo animal do mundo”.
Nesse preciso instante, o focinho fino percebeu um
odor estranho. O Gamo tratou de ir saindo da água, quando as orelhas
pontiagudas detectaram um ruído alarmante. Já em terra firme começou a trotar
de volta à selva, sentindo o perigo em seu redor.
Ao se afastar, os extensos e ramificados chifres
enroscaram-se na erva baixa e o Gamo ficou preso. Enquanto fazia esforços para se
soltar, seus grandes olhos viram o lobo que se aproximava.
Num último esforço, o Gamo se libertou quando o Lobo
já avançava sobre ele. As longas e tortas pernas o transportaram em um grande
salto. O Lobo tentou alcançá-lo, mas os feios e deselegantes cascos garantiam
ao Gamo uma velocidade extraordinária. Em segundos e duas dezenas de saltos, já
uma centena de metros se interpunha entre o perseguido e o perseguidor.
Enquanto corria, pondo-se a salvo, o Gamo recordava
seus pensamentos anteriores e corrigia a conclusão:
“Puxa! Não fossem estes feios cascos e estas pernas
tortas, e eu seria o mais belo animal morto do mundo!”.
Como se percebe pela fábula, feiúra ou defeito faz
parte da lei da evolução e apenas reflete a perfeição do Criador.
Não sofra com isso! Não enumeres jamais em sua mente
os seus defeitos nem o que lhe falta. Ao contrário, conte minuciosamente tudo
quanto você possui, ou faça um inventário rigoroso dos seus dons e verá que a
Vida para você tem sido esplendidamente generosa.
Se a enfermidade lhe aflige não diga:
“Tenho este ou aquele mal, não posso comer este ou
aquele alimento”.
Mas, ao
contrário, diga assim:
“Sou jovem, meu cérebro é lúcido, todos me amam;
possuo isto, aquilo e mais aquilo”.
Viva com a alegria de um anjo das pernas tortas!
Agradeça a Deus pelo que você é, pela família que tem, pelo trabalho que
realiza e seu sofrimento diluir-se-á como uma gota de paz caída sobre o mar!
“Vai tabelando o seu sonho” com a
alegria de Mané Garrincha – O Anjo das Pernas Tortas –, dizendo como Moacir
Franco, na sua BALADA N° 7:
“Que as jornadas da vida, são bolas de sonho / Que o
craque do tempo chutou”.
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