Aquecendo a Vida

Aquecendo  a Vida

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sábado, 22 de junho de 2013

O LADO VENCEDOR DA VIDA

“Um vencedor é sempre parte da solução”.



Quem trilha o caminho do Bem será sempre vencedor na vida. Pois esse é o lado vitorioso de todos que buscam a ascensão pelo progresso, quer seja material, intelectual ou espiritual.
Jesus, sabiamente, em Mateus 12:35 nos alertou sobre isso ao ensinar que “O homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más”.
E nos deu uma regra áurea para bem-viver: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas” (Mateus 6:12).
“Amar ao próximo como a si mesmo”, é a expressão mais completa da caridade; é o guia mais seguro para a compreensão da verdadeira fraternidade, que proporciona paz e justiça à humanidade. Sem dúvida, esta é a REGRA DO AMOR, a regra que nos faz sempre vencedor.
Respectivamente, em João 10:34 e Mateus 5:16 Jesus ainda nos disse: “Sois deuses” e “Brilhe a vossa luz...”. Isso quer dizer que o lado bom das pessoas – seu potencial divino – deve fulgir em sua grandeza plena, pois o Homem de Bem é inspirado por Deus.
Escolha o lado Bom da Vida – o lado vencedor. Faça o Bem sem olhar a quem, pois fazer o Bem faz bem! E sempre é tempo de fazer o Bem. Não espere o dia de amanhã para fazer o Bem que pode fazer hoje.
Para ilustrar, apresento, a seguir, um conto muito interessante, envolvendo dois garotos americanos, que optaram pelo lado vencedor da vida.
 Quando caminhavam em direção a um campo, eles viram um casaco velho e um par de sapatos muito gasto, ao lado da estrada. E ao longe viram o dono daquelas coisas trabalhando no campo.
O garoto mais novo então sugeriu:
− Vamos esconder esses sapatos e depois, sem que o dono nos veja, vamos ficar assistindo o pavor na cara dele quando voltar.
− Isso não é bom – disse o garoto mais velho. − Esse homem deve ser muito pobre pela aparência das suas vestimentas.
Então, depois de conversarem e encerrarem o assunto daquela sugestão surgiu-lhes tentar uma nova experiência. Em vez de esconder os sapatos eles iriam colocar uma moeda de dólar de prata em cada sapato para ver o que o homem faria quando achasse o dinheiro.
Então foi o que fizeram.
Logo então o homem voltou do campo. Vestiu seu casaco, escorregou um pé pra dentro de um sapato e sentiu algo duro. Tirou de dentro e encontrou um dólar de prata.
Alegria e surpresa brilharam no seu rosto. Depois de ficar olhando a moeda várias vezes, olhou ao redor e não viu ninguém. Então foi colocar o outro pé. E para sua surpresa, encontrou outro dólar de prata.
A emoção tomou conta dele. Ajoelhou-se e ofereceu ao Criador, em voz alta, uma oração de agradecimento na qual falou de sua esposa, que estava doente sem ninguém poder ajudar, e de seus filhos sem pão.
Agradeceu ao Senhor fervorosamente por essa graça que veio de mãos desconhecidas e invocou as bênçãos do céu sobre aqueles que lhe deram essa ajuda tão necessária.
Os garotos ficaram escondidos até ele ir para casa. Foram tocados pela oração e sentiram um calor dentro de seus corações. E quando voltavam estrada abaixo o garoto mais velho disse ao companheiro:
− E agora, você consegue sentir algo realmente bom?

Pense nisso, e lembre-se da seguinte recomendação de Paulo, na Carta aos Gálatas, 6:7:

“POIS AQUILO QUE O HOMEM SEMEAR, ISSO TAMBÉM CEIFARÁ”.

sábado, 8 de junho de 2013

O LADO PERDEDOR DA VIDA

“Um perdedor é sempre parte do problema”.



Assim como a moeda, que tem dois lados, na vida toda pessoa tem dois tipos de comportamentos: um para o Bem e outro para o Mal.
O do Bem corresponde ao lado bom do indivíduo, à verdade, e que traz como conseqüência o equilíbrio, a harmonia...
O do Mal, ao contrário, corresponde ao lado mau, errado, que é causa do desequilíbrio, da desarmonia...
Enquanto o lado do Bem é sempre vencedor, o outro lado é sempre perdedor.
Jesus ensinou que a gente agisse sempre tendo um comportamento para o Bem. E, assim, nos disse através de Mateus, Cap. 5-39 a 41: “Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil”.
Agindo de conformidade com o Mestre o ser humano será vitorioso e viverá feliz. Porém, aquele que contraria esses ensinamentos vai encontrar sofrimento pela frente, pois estará caminhando pela vereda da perdição.
O roubo, a maledicência, a violência, a mentira, a corrupção e tantos outros atos criminosos e condenáveis fazem parte do currículo daquele que sempre será perdedor na vida.
Há uma tese, muito defendida pela polícia e por advogados, que “o criminoso sempre volta ao local do crime”; e sabe por quê?
Por dois motivos: primeiro, porque a Lei de Deus age sempre para o equilíbrio das coisas, pela harmonia, buscando sempre a perfeição; e, segundo, porque a Lei de Deus está na consciência de cada pessoa. Dessa forma, o criminoso sente um peso na consciência e volta ao local do crime, agindo por força divina, no sentido de corrigir o erro e restabelecer o equilíbrio das coisas. Mas, devido a sua imperfeição acaba, muitas vezes, agindo novamente de má fé. Então sua ação maldosa é descoberta.  Nada de ruim fica encoberto na vida. É da Lei de Deus!
Preste atenção nas reportagens policiais e você há de concordar comigo!
Para ilustrar, socializo, a seguir, o conto de Rogério Andrade Barbosa, intitulado “Os Três Gravetos”, que aborda o lado ético-moral da vida.
Conta ele, que certa manhã, o monarca de um reino africano, acordou seus súditos aos gritos, e ordenou:
− Tragam-me o adivinho da corte imediatamente.
Não tardou muito para que aparecesse no palácio um homenzinho de barrete colorido e camisolão branco.
− O que aconteceu? – perguntou o adivinho ao irado senhor.
− O anel cravejado de pedras preciosas, que dei para minha filha como presente de casamento sumiu do quarto dela ontem à noite.
− Os guardas não viram nenhum movimento? – quis saber o adivinho.
− Não. Mandei prender os três guardas que passaram a noite em frente ao aposento, em turnos separados. Mas eles juram que não sabem de nada.
− Não vai ser difícil encontrar o culpado – disse calmamente o adivinho.
− Como? – perguntou o rei.
O adivinho lentamente retirou três gravetos do mesmo tamanho de uma bolsa de couro de crocodilo que trazia ao ombro e entregou-os ao rei.
− Ao anoitecer, cada prisioneiro deve receber um desses – avisou. − Diga que o ladrão será aquele cujo graveto tiver crescido dois dedos de comprimento até o cantar do galo.
E assim foi feito.
Na manhã seguinte, dois dos gravetos estavam do mesmo tamanho. Menos um, que havia diminuído exatamente dois dedos.
− Foi ele – disse o adivinho –  apontando para o trêmulo guarda que segurava o menor pedaço. − Pode procurar em suas coisas, que achará o anel.
A jóia realmente foi encontrada costurada no forro da roupa do acusado.
Qual foi o truque do adivinho pra pegar o ladrão?
O guarda ladrão, com medo de ser descoberto, durante a noite cortou dois dedos do graveto que havia recebido.


E você de que lado está?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

CARGO DE CONFIANÇA

“A confiança é um ato de fé, e esta dispensa raciocínio”.



“Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa”, disse Confúcio, com muita sabedoria.
Confiança, pois, é tudo no exercício de qualquer atividade! É, sem dúvida, um dos pilares do progresso!
Por isso, quando da elaboração da Lei Orgânica, a votação da proposta para o motorista do Prefeito ser cargo de Confiança, em Comissão, de livre nomeação e exoneração, gerou polêmica.
Mas, por que a polêmica?
O lado da proposta defendia que o motorista tinha que ser uma pessoa da mais ABSOLUTA CONFIANÇA do seu Chefe. Pois o motorista fica sabendo de muitos segredos da administração e tem que ser sigiloso... Um túmulo! Muda-se o Chefe muda-se o motorista!
Todavia, a proposta embora aprovada, foi mais tarde considerada inconstitucional e suprimida da Lei Municipal, pois a Lei Maior exige concurso público. O Executivo de qualquer poder público deve acreditar na boa fé do profissional que assume essa função.
Conheço muitos motoristas que justificam essa CONFIANÇA. São verdadeiros heróis do volante. Heróis sim! Porque acompanhando seu chefe trabalham muitas horas a mais e, às vezes, até dormem dentro do carro. Mantêm sempre uma postura ética do cargo, trabalhando o tempo todo com olhos que não vêem e ouvidos que nada ouvem!
Dentre tantos assim, sempre cito o Rubens Antunes e João Antonio Carmo.
O Rubens foi meu motorista quando exerci os cargos de Delegado de Ensino e Dirigente Regional da Diretoria de Ensino de Itararé. E o Carmo, quando exerci o cargo de Secretário Municipal da Educação. O Carmo atualmente é o motorista da Prefeita.
Aos dois a minha eterna gratidão! Especialmente, pela liberdade de interação, nos momentos de alegria.
O Rubens Antunes teve oficializada a sua aposentadoria no dia 14/05/2013.
Em comemoração a esse fato vou lembrar uma história, que inventei para homenageá-lo, e que ficou na memória de muitos, por ser contada sempre em momentos de lazer e descontração.
Certa vez o Aristeu Adão Duarte, Supervisor de Ensino, foi convocado para uma palestra de matemática na cidade de Apiaí. Saíram cedo. O Rubens pegou o caminho mais curto, de difícil acesso. Estrada de terra, cheia de curvas...
Devido aos solavancos, o Aristeu começou a sentir mal, com ansiedade, dores de cabeça... Deitou o banco pra ver se melhorava. Mas nada! Chegou a Apiaí num bagaço! Vendo o olhar preocupado do Rubens, disse:
− Rubens você tem assistido sempre as minhas palestras e me ajuda tanto... Talvez você possa me ajudar agora!
− Pode contar comigo “seu” Aristeu!
− Sabe Rubens, não tenho condições de fazer essa palestra, mas você vai resolver essa parada pra mim!
− Mas eu não sou professor, seu Aristeu. Sou apenas motorista.
− Não tem problema, Rubens! Eles não me conhecem. Você se apresenta no meu lugar. E é só acompanhar a leitura das apostilas.
− Ih! Isso é perigoso... E se me perguntam alguma coisa que não sei?
− Não fique nervoso. Mande-os tirarem a dúvida no resumo final. Lá tem todas as respostas.
Lá se foi o Rubens em socorro do amigo. E agora, investido de Supervisor de Ensino, foi bem recebido por todos. Feitas as apresentações, ele camuflado na função foi distribuindo as apostilas de Matemática e determinando as leituras dos tópicos principais do Manual, conforme a orientação do Aristeu.
No final da reunião, surge o imprevisto. Uma dúvida é levantada na solução de um problema. E daí... E agora Rubens, o que fazer?
Ele amarelou, mas não se exasperou, e titubeando disse:
− Isso é muito fácil! Qualquer um sabe! Quer ver? Até meu motorista é capaz de resolver essa questão!
Foi até a porta e gritou:
− Ó Rubens! Vem cá, resolva esse problema para nossos colegas!
E para sua alegria, o Aristeu, que percebeu o seu apuro, já se passando por motorista da Diretoria de Ensino, entrou na sala e resolveu o problema com muita inteligência. Todos ficaram admirados!
Na volta riram tanto, que o Aristeu até sarou.