Aquecendo a Vida

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

NOTA DE FALECIMENTO DE UM AMIGO

“O BOM SENSO existia; mas estava escondido, por medo do senso comum”
(Alessandro Manzoni).



Esta mensagem, de desconhecido autor, circula na internet. Achei importante adaptá-la e compartilhá-la com todos os meus leitores.

Caro (a) Amigo (a),
É com muita tristeza que lhe participamos o falecimento de um amigo muito querido, que se chamava BOM SENSO... E que viveu muitos e muitos anos entre nós.
Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registro do seu nascimento foi desclassificado há muito tempo, tamanha a sua antiguidade. Mas lembramo-nos muito bem dele, principalmente pelas suas lições de vida como:
− “O mundo pertence àqueles que se levantam cedo”.
− “Não podemos esperar tudo dos outros”.
Ou ainda,
− “O que me acontece pode ser em parte também por minha culpa”.
O BOM SENSO só vivia com regras simples e práticas como: “Não gastar mais do que se tem”. E de claros princípios educativos como: “São os pais quem dão a palavra final”.
Acontece que, o BOM SENSO começou a perder o chão, quando os pais passaram a atacar os professores, que acreditavam ter feito bem o seu trabalho querendo que as crianças aprendessem o respeito e as boas maneiras.
Sabendo que um educador foi afastado ao repreender um aluno por comportamento inconveniente na aula, agravou-se o seu estado de saúde. Deteriorou-se mais ainda, quando as escolas foram obrigadas a ter autorização dos responsáveis, até para um curativo no machucado de um aluno – sequer podiam informar os pais de outros perigos mais graves incorridos pela criança.
Enfim, o BOM SENSO perdeu a vontade de viver quando percebeu que os ladrões e os criminosos tinham melhor tratamento do que suas vítimas. Também recebeu fortes golpes morais e físicos, quando a justiça decidiu que era crime defendermo-nos de algum ladrão na nossa própria casa, enquanto a este último é dada a garantia de poder queixar-se por agressão e atentado à integridade física...
O BOM SENSO definitivamente perdeu toda a confiança e a vontade de viver quando soube que uma mulher, por não perceber que uma xícara de café quente iria queimar-lhe, ao derramá-lo em uma das pernas, recebendo por isso, uma colossal indenização do fabricante da cafeteira elétrica.
Certamente você já reconheceu que a morte do BOM SENSO foi precedida pelo falecimento:
− dos seus pais: Verdade e Confiança;
− da sua mulher: Discrição;
− dos seus filhos: Responsabilidade e Juízo.
Então, o BOM SENSO deixa o seu lugar para quatro falsos irmãos:
− “Eu conheço os meus direitos e também os adquiridos”.
− “A culpa não é minha”.
− “Sou uma vítima da Sociedade”.
− “Meus pais não sabem nada e cobram demais!”.
Claro que não haverá multidão no seu enterro, porque já não temos muitas pessoas que o conheçam bem, e poucos se darão conta de que ele partiu.
Mas, se você ainda se recorda dele, caso queira reavivar a sua lembrança, previna todos os seus amigos do desaparecimento do saudoso BOM SENSO fazendo circular esta comunicação...
Senão, não faça nada... Deixe tudo como está!!!
Pois, “Anel de ouro em focinho de porco é a mulher bonita, mas sem BOM SENSO” (Provérbios 11,22).
 “O homem de BOM SENSO confia na Lei; para ele, a Lei é digna de confiança como a resposta de um oráculo” (Eclesiástico 33,3).
“O homem de BOM SENSO aceita os mandamentos” (Provérbios 10,8).

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