“Não exijas dos outros qualidades que ainda não
possuem” (Chico Xavier).
Numa escola militar um aluno pergunta ao
Capelão:
— Como viver bem com as pessoas? Não
tolero mais qualquer tipo de mentira. Detesto falsidades, principalmente de
Fake News!... Eu penso que estou no mundo errado. Acho que vivo noutra
sintonia. Gostaria de mudar as pessoas, mas o que eu posso fazer?
Após ouvi-lo pacientemente, o Capelão
lhe diz:
— O mundo não muda em função de nossas
emoções. Para mudar o mundo, a primeira coisa que você precisa fazer é mudar a sua
vida.
— Como eu posso fazer isso?
— Fazendo uma mudança interior de si
mesmo – disse o Capelão.
— Você quer dizer “mudar por dentro!”. Isso
é possível?
— Sim! Pra gente se encontrar e acordar
para a vida! Pois nosso interior é a casa onde passamos a nossa existência.
— Então, o que eu tenho que fazer para “mudar
por dentro”?
— A primeira coisa é estar disposto a
mudar! A partir desse instante, é impressionante como você verá o Universo
conspirar a seu favor!... E como o conhecimento chega para ajudá-lo!... Você
faz então uma reflexão sobre suas emoções e vê a vida por outros ângulos... E o
mundo começa a se transformar... Mas, para
quem detesta gente mentirosa, veja este folheto, medite um pouco e volte a me
procurar.
Dito isso, o Capelão entregou-lhe um
folheto contendo a seguinte mensagem:
PARÁBOLA
JUDAICA
A Mentira disse à Verdade:
— Vamos tomar banho juntas, a água do
poço é muito boa.
A Verdade, ainda desconfiada, testou a
água e descobriu que estava muito boa. Então elas despiram-se e tomaram banho.
De repente, a Mentira saiu da água e
fugiu, vestindo as roupas da Verdade.
A Verdade, furiosa, saiu do poço para
recuperar as suas roupas. Mas o Mundo, ao ver a Verdade nua, desviou o olhar,
com raiva e desprezo. A pobre Verdade voltou ao poço e desapareceu para sempre,
escondendo a sua vergonha.
Desde então, a Mentira corre pelo mundo,
vestida de Verdade e a sociedade fica muito feliz, porque o mundo não quer
conhecer a Verdade nua.
Dias depois, o jovem militar volta a
procurar o Capelão dizendo:
— Senhor, eu li a mensagem e descobri
que o Mundo é isso mesmo o que é: um Mundo cheio de hipócritas. Cada um pra
si... Que vive sob uma cortina de fumaça; e feliz, com as narrativas enganosas
da velha mídia! Mas, que Mundo é esse?!...
— Calma! Controle suas emoções! Reflita e
você vai descobrir que as pessoas agem e reagem de acordo com o padrão de sua consciência evolutiva. Assim,
não se deve pedir a ninguém mais do ele pode dar... Mas, entendê-lo como um
irmão, filho do Nosso Pai Eterno... E, por isso, não condená-lo, mas protegê-lo
de qualquer julgamento.
— Lembre-se – continuou o Capelão –, que
o crescimento do ser humano tem dois caminhos: ou se dá com os toques suaves do
Amor ou com os golpes duros da vida. Podemos, então, até dizer que “Quem
não cresce pelo Amor, cresce pela Dor”. Somos, assim, diferentes uns
dos outros, e não podemos, pois, de forma alguma exigir de ninguém qualidades
que ela não tem. Até porque ela pode ter outras qualidades que não temos! A
única coisa que podemos fazer então é dar-lhe
Amor, para que adquira com mais facilidade tudo o que ainda não tem.
Para viver bem com nossos irmãos temos que
ser:
Paciente, pois ninguém dá o que não tem! Todo ensinamento é
proporcional à inteligência de quem o recebe. Não podemos ensinar física
quântica a quem ainda está no ensino fundamental! Nem matemática avançado para
quem só aprendeu aritmética! E não julgá-lo, pois somente ele pode ser o agente da sua própria transformação.
Indulgente, para desculpar, perdoar e aceitar o nosso irmão como
ele é, sendo tolerante e até mesmo condescendente com seus erros...
Prudente, para entender: que cada coisa virá a seu tempo; que
a semente lançada fora do tempo não produz; e que a luz muito forte ofusca sem
nada esclarecer.
— Gratidão!... – disse o jovem,
arrematando a lição. Agora entendi que a
VERDADE somente deve ser revelada gradualmente!...
Sempre nos proporcionando uma mensagem inspiradora. Obrigado Aneor.
ResponderExcluir“Quem não cresce pelo Amor, cresce pela Dor”. ... Fatooo
ResponderExcluirGratidão, meus amigos!
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