Aquecendo a Vida

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sábado, 23 de fevereiro de 2019

PROVAÇÃO


“A provação vem, não só para testar o nosso valor, mas para aumentá-lo” (Lettie Cowman).


Provação é luta que ensina a estrada do progresso. É teste de evolução. Não se confunde com expiação – que é pena de reparação imposta ao malfeitor.
Provações são, portanto, abençoadas situações desafiadoras de estudo e aprendizado na sala de aula da existência.
Dá para perceber, então, que neste mundo todos vivem em provação, não importa a condição socioeconômica!
A provação é, pois, uma dádiva de Deus para a evolução da humanidade. Pela provação ninguém fica estacionado, todos têm de progredir. É lei da Natureza.
Há uma crônica intitulada “PEIXE FRESCO”, de autor desconhecido, que ilustra bem este assunto.
  Os japoneses adoram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas.
Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. E quanto mais longe iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais que alguns dias, o peixe não era mais fresco. E os japoneses não gostaram destes peixes!
As empresas de pesca, para resolver este problema, instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiam que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo.
Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Embora o peixe congelado tivesse preços mais baixos!
Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar os peixes nos tanques como “sardinhas”.
Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. E os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.
Como os japoneses resolveram esse problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria, o que recomendaria?
Quando as pessoas atingem seus objetivos, tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso em uma empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo o seu dinheiro; o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem; e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios.
Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes, a solução é bem simples.
L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50: “O Homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador”.
Quanto mais você é inteligente, persistente e competitivo, mais você gosta de um bom problema.
Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo-a-passo, conquistar esses desafios, você fica feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo!
Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos barcos. Mas, eles também adicionaram um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega “muito vivo” e fresco no desembarque.
Tudo porque os peixes são desafiados lá nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os! Curta o jogo!
Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista... Se organize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.
Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo da humanidade.
Crie seu sucesso pessoal e não se acomode. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.
Bem-aventurados os que têm oportunidade de provar a sua fé, a sua firmeza, a sua perseverança...

sábado, 16 de fevereiro de 2019

RECLAMAS DE QUÊ????


“São os caminhos rudes que levam às alturas mais belas” (Sêneca).


Ah!... As eternas e normalmente infundadas reclamações: Antigamente tudo era melhor... O mundo hoje vai mal... O governo só faz política... A Prefeitura é inoperante... A própria igreja estacionou... O carro não pega... A minha promoção não sai... O sinal está fechado... Meu time perdeu... Que calor insuportável... Minha mulher só reclama... Os amigos sumiram... Essas crianças não param de chorar... A cidade tá uma sujeira... Meu chefe não me compreende... O táxi não aparece... E essa fila que não anda... Ninguém reconhece meu trabalho... Os preços não param de subir... Meu telefone vive enguiçado...
Que vida, hein!
Mais alguma reclamação?
E se eu tivesse nascido em berço de ouro? E se meus pais fossem inteligentes? E se eu ganhasse uma enorme quantia? E se não existisse tanta gente atrapalhando a minha vida? E se eu conseguisse um diploma sem precisar estudar?
Por que a gente tem tanta luta e tribulação, tanta dor e sofrimento, transformando a vida num “Vale de Lágrimas”?
Difícil, não é mesmo???
Mas agora preste muita atenção nesta situação...
Jesus nasceu num estábulo... EMPRESTADO!
Jesus montou um burrico... EMPRESTADO!
Jesus multiplicou os pães e peixes num cesto... EMPRESTADO!
Jesus utilizou um local para evangelizar... EMPRESTADO!
Jesus promoveu um milagre num barco... EMPRESTADO!
Jesus foi sepultado em um túmulo... EMPRESTADO!
Só a cruz era d’Ele!
E Ele nunca amaldiçoou a Sua condição de nada ter, nunca murmurou e jamais blasfemou!
Você tem mais alguma reclamação?
Acredito que não!
Então, retransmita este texto, pois alguém pode estar precisando ler esta mensagem para aprender a dar mais valor às pessoas, coisas e situações que lhe são impostas, não por elas mesmas, mas por DEUS.
Este é o teor de um e-mail, que recebi faz um bom tempo do meu compadre escritor Sebastião Pereira Costa, autor de “Eleições em Pedrachata”; do livro “Não Verás Nenhum País Como Este” – prefaciado pelo Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso; e de “A História Oculta”, publicado em 2016 – O plano nazista internacional para assassinar Getúlio Vargas e implantar o nazi fascismo alemão no Brasil.
É uma linda mensagem! Por isso decidi socializá-la, com pequenas alterações na sua forma e acrescentando, sob a intitulação, um famoso pensamento de Sêneca, que merece especial reflexão.
E pelo desprendimento vivencial do Mestre Nazareno finalizo comentando alguns dos Seus preciosos ensinamentos:
“Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado”. (Mateus 6,31-34);
“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal”. (João 6,27);
Há alimento para o corpo físico assim como há alimento para o corpo espiritual (alma). 
Jesus pouco se preocupava com o alimento necessário a sobrevivência do nosso corpo material, sabe por quê? Porque o nosso corpo de carne é perecível. De um jeito ou de outro um dia ele vai se acabar e desaparecer no túmulo.
E por que a preocupação do Mestre com a nossa alma? Porque o Espírito é eterno. E para conseguir a sua perfeição depende do livre-arbítrio de cada um.
Quem somente trabalha pelos manjares da Terra, não adquire a sabedoria, o engrandecimento moral e espiritual que poderá transformá-lo em um Espírito de Luz, para viver nas moradas divinas onde há plena felicidade. Onde ninguém reclama de nada!...

sábado, 9 de fevereiro de 2019

ESTUDANDO A “BOA NOVA”


Às vezes, algumas palavras de Jesus têm significados que até os cristãos desconhecem.


Para interpretarmos os evangelhos corretamente, com ideias claras e transparentes, além de conhecermos a linguagem figurada utilizada (parábolas, eufemismos, metáforas, hipérboles, etc.) também se faz necessário a compreensão do significado que possui cada vocábulo.
É possível saber o significado mais preciso da palavra no texto, por meio de seus sinônimos ou antônimos. Ou ainda pesquisando palavras homógrafas, de mesma grafia e som diferente (O começo / Eu começo); palavras homófonas, de mesmo som e grafia diferente, (sexta / cesta); palavras parônimas, que apresentam semelhança na grafia e no som, porém com significados distintos (cumprimento / comprimento); palavras homônimas; que têm escritas semelhantes com múltiplos significados, porém de origens diferentes (é o caso da palavra manga, que pode significar fruta; manga de camisa; manga d’água...).
Antes de interpretar um versículo, é bom lembrar que Jesus nada escreveu. E que por muito tempo seus ensinamentos foram somente transmitidos de boca em boca, de geração a geração. É preciso considerar que o Novo Testamento foi escrito – segundo algumas fontes –, por volta da segunda metade do primeiro século, a partir do ano 42 D.C.
Considere-se, que o fundamento do pensamento de Jesus pode não ter sido bem traduzido, ou, ainda, que o sentido primitivo tenha sido alterado ao passar de uma língua para outra.
Estudando a “Boa Nova” percebemos que algumas palavras interpretadas literalmente, perderam o sentido e até se opõem frontalmente à linguagem fraterna e amorosa do Cristo.
É o que acontece, por exemplo, nesta frase de Lucas, 14,26: “Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”.
Se Jesus disse isso, é preciso saber: em que língua ou dialeto foi proferido? Qual o sentido de cada palavra?
No sentido que conhecemos o termo “odiar”, pode ser atribuído a Jesus nesse texto? Claro que não! Deve, pois, então, ser rechaçado com veemência!
Nos evangelhos escritos em grego, “odiar” significa amar menos. No dialeto siríaco, usado por Jesus, “odiar” tinha o sentido de não amar tanto quanto a outro. Já no original francês “odiar” tem o sentido de aborrecer.
No evangelho encontramos ainda outro exemplo. A palavra “camelo”, que na linguagem dos antigos Hebreus, servia para designar tanto um animal como uma corda feita do pelo desse animal.
“Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. (Mateus 19,24).
Seria anticristão afirmar que os ricos não conseguem salvação. Deus não poderia ter colocado nas mãos de alguns um instrumento (riqueza) fatal para sua perdição. Essa ideia repugna a razão, pois contraria a própria afirmação do Cristo de que ninguém se perderá.
“Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?” (Lucas 15,4).
O fundo da agulha indica apenas a dificuldade maior dos ricos para a redenção espiritual, pois estão sujeitos a uma prova muito mais difícil, de tentações e assédios do luxo, do poder, do orgulho, do egoísmo, da vaidade...
O sentido rigoroso da frase do evangelho de Mateus, supracitado, levaria a abolição da fortuna e consequentemente a condenação do trabalho. E isso estaria em contradição com a Lei do Progresso, que é uma das Leis de Deus.
Portanto, o evangelho não condena a riqueza, mas quem dela abusa. Assim como não manda odiar ninguém, mas amar menos o próximo do que a Deus.
Ou, de outra forma mais correta, onde menos vale mais, Jesus manda Amar mais a Deus do que tudo, até mais do que ao próximo. Pois, “Amar a Deus sobre todas as coisas” é o primeiro mandamento; e “Amar ao próximo como a si mesmo” é o segundo. Não existe mandamento maior do que estes.
Faça isso para ter o Reino de Deus!
E quando a dificuldade lhe apertar, saiba que “Deus não dá provas superiores às forças daquele que as pede; só permite as que podem ser cumpridas” (E.S.E., Cap. XIV).
Lembre-se, porém, que Deus deixa a cada um a responsabilidade de seus atos!

sábado, 2 de fevereiro de 2019

ATITUDE SOLIDÁRIA


Quem ajuda o próximo está construindo um mundo melhor.


No final do ano letivo, em Bragança Paulista – SP, dois estudantes da Escola Municipal “Francisco Murilo Pinto”, emocionaram o Brasil com a prova de amizade entre eles. O fato divulgado por uma postagem no Facebook teve, em poucos dias, mais de 21 mil likes e 05 mil compartilhamentos. E a repercussão foi ainda maior depois de noticiado pela TV.
Matheus Monteiro, um dos meninos da escola, de 12 anos, assim que descobriu que seu amigo Iago não iria a uma excursão, porque não tinha os R$45,00 exigidos pela diretoria como pagamento para o passeio escolar, decidiu usar o dinheiro que ganhou de aniversário para bancar o passeio do amigo.
O destino da excursão era o Museu Catavento e o Museu do Futebol, em São Paulo. E o preço pelo transporte poderia ser parcelado em até quatro vezes.
Dona Jocileia, a mãe de Iago e mais quatro filhos, disse que não podia arcar com esse valor, pois não tinha de onde tirar o dinheiro, porque ela e o marido estavam desempregados. Ela não esperava receber uma ajuda tão nobre assim, dias antes da viagem.
Dona Thais Monteiro, a mãe de Matheus, disse que ele logo juntou R$35,00 que havia recebido de um tio, como presente de aniversário, com mais R$10,00 que pediu a ela para inteirar.
Os amigos Matheus e Iago, há quatro anos caminhavam juntos todos os dias para escola. Com o dinheiro nas mãos foram até a diretoria para pagar o passeio. A Diretora, professora Mônica Camargo, ficou surpresa quando o Matheus tirou o dinheirinho do bolso e perguntou:
− Dá para o Iago ir?
− Como você conseguiu o dinheiro?
Depois que o menino se explicou, ela se emocionou, e disse à reportagem:
− Ele tinha pouco e compartilhou!...
Iago foi pra casa comemorando.
− Ele está muito empolgado – disse sua mãe – e eu estou feliz por ele e pelo Matheus, que teve essa atitude. Quero ir à casa da família agradecer o que eles fizeram pelo meu filho.
Por essa atitude de generosidade, Matheus recebeu um prêmio da escola, e uma medalha de Atitude Solidária.
Disse a Diretora:
− São atitudes que quase a gente não vê, quando tem algo assim, nos enchemos de orgulho. Demos a medalha e devolvemos o dinheiro para ele.
Foi a escola que arcou com os custos do passeio, realizado numa terça-feira – dia 04 de dezembro, de 2018.  
− Achei muito bonita a atitude e isso é dele. No mesmo dia que soubemos da viagem ele perguntou se eu podia fazer pães com mortadela para ele levar e eu perguntei se ele ia comer tudo isso. Ele disse que era para dividir com quem não levasse lanche – finalizou a mãe do Matheus, dona Thais Monteiro.
Esta reportagem nos mostra um gesto nobre de amor, que faz muita diferença.
Esse sentimento de ajudar o próximo é o fundamento da solidariedade.
Mas, quem é o meu próximo? Assim, perguntou um doutor da lei. E Jesus respondeu perguntando: “Qual destes três [sacerdote, levita ou o samaritano] parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões? Respondeu o doutor: Aquele que usou de misericórdia para com ele...”. (Lucas 10, 36 e 37).
A misericórdia é, pois, uma ação eficiente e eficaz de Amor Solidário.
Muita gente, às vezes, não sabe por onde começar a ajudar. Primeiro deve se identificar, de alguma forma, com o problema alheio. Ter capacidade de se colocar no lugar do outro; ver as coisas pela visão da outra pessoa... Isto se chama EMPATIA. Ou seja, sentir o que a outra pessoa sentiria, se você estivesse na situação dela para amenizar o problema.
Ser solidário é, pois, uma troca. O ajudado não é o único beneficiado, pois quando compartilhamos sentimentos, isso nos afeta positivamente. Pela Lei do Retorno, sempre que fazemos o Bem aos outros, fazemos o Bem a nós mesmos.
É indescritível a sensação de bem-estar que a solidariedade proporciona a toda a nossa personalidade. Pois o bom exemplo renova esperanças!
Você apoia atitudes solidárias? Sim!
Então veja algumas sugestões de como ajudar o próximo: doação de sangue; de órgãos; de objetos, roupas e alimentos; doação do saber; de atenção ao próximo; visitas as pessoas doentes e a idosos; adoção de crianças sem lar e de animais abandonados; apoio às instituições sem fins lucrativos, etc.