“Prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo”. (Raul Seixas).
À beira da morte, Alexandre, o Grande, convocou os
seus generais e relatou seus três últimos desejos:
1°. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos
médicos da época;
2°. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os
seus tesouros conquistados (prata, ouro, joia...);
3°. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no
ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos
insólitos, lhe perguntou:
− Imperador, quais as razões disso?
− Quero que os médicos carreguem meu caixão para
mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte. Quero que o chão seja
coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens
materiais conquistados, aqui permanecem. Quero que minhas mãos balancem ao
vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias
voltamos.
A condição de vida em que nos encontramos constitui,
de certa forma, a nossa Zona de Conforto. E nela, tudo o que temos é
transitório. Um dia acaba. Somente o Espírito permanece, sabe por quê? Porque só
o Espírito é Eterno.
Quem está numa Zona de Conforto acaba tendo uma vida
meio sedentária, de inatividade e, consequentemente, de vibrações mentais
negativas.
A Zona de
Conforto proporciona um comodismo mental que nos condena a nós mesmos. O
problema disso está no desequilíbrio energético que faz você ver o mundo de uma
forma distorcida.
O desequilíbrio energético acontece pelo
desalinhamento entre mente, corpo e espírito. E para retomar o equilíbrio
energético é bem mais difícil, porque exige muito esforço próprio.
Quando você se conscientiza de que é Eterno; que o
Universo está em constante movimento; que suas decisões têm sido equivocadas...,
é que as mudanças começam acontecer.
O desejo energético de mudanças já vai recolocar você
numa nova rota, onde a frequência será de vibrações mentais positivas e
harmonizadas, em condição de equilíbrio energético, que fará você ver o mundo
como ele realmente é. Todavia, isso só não
basta. É preciso vencer os obstáculos. Pois, todo obstáculo é uma oportunidade
de transformação.
Os momentos ruins são apenas tempestades passageiras. Não
se deixe abater... Não se sinta fraco, inseguro... Fale com Deus. Mostre a sua
capacidade de reagir. Creia que Deus sabe antes de você pedir o que lhe é
necessário. Fique antenado apenas nas soluções!
Deus nos chama para
o progresso a todo o momento: através do amor, do sofrimento e da nossa
criatividade. Ele mantém as portas abertas de infinitas possibilidades para
todos, esperando apenas que cada um decida sair da Zona de Conforto em que vive e trocá-la por outra, onde as coisas
acontecem muito melhor: a Zona de Aprendizagem,
do Mestre Jesus.
Não se esqueça de que a tarefa do cristão implica em
alterar rotinas. Por isso o cristão nunca deve blasfemar contra Deus pelo seu sofrimento.
Sofrer faz parte do processo de aprendizagem.
Há até quem diga diante do sofrimento, que “quanto mais reza mais o diabo aparece”; sabe
por quê? Porque ela não percebe o grande amor de Deus pela humanidade; e não
entende que o sofrimento aparece como uma prova a ser superada dentro do
processo evolutivo.
Lembre-se da célebre frase de Adoniram Barbosa: "Deus dá o frio conforme o cobertor”, que significa que Deus não dá o fardo
maior do que podemos suportar. Se não nos dermos por vencidos poderemos sair
dos mais profundos precipícios, pois cada um de nossos problemas é um degrau a
mais que nos eleva para cima na escala evolutiva. E lembre-se também que Deus é
Perfeito em tudo que faz. Ele nunca erra! E não permite que se perca qualquer
um de seus filhos. Portanto, deixe a preguiça de lado. Pois alguém já disse
que: “o
que não te desafia não te transforma”.
“A flor que
brota na adversidade é a mais rara e bonita de todas”, disse certa vez um Imperador da China.
É preciso então quebrar antigos paradigmas. Isso gera sofrimento,
além de muitas críticas da opinião pública! Mas não permita que o medo lhe
impeça de mudar e realizar seus sonhos. Voe alto!
Seja essa
metamorfose ambulante!