Aquecendo a Vida

Aquecendo  a Vida

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domingo, 20 de agosto de 2017

QUANDO VOCÊ PENSAVA QUE EU NÃO ESTAVA OLHANDO...

“Nada é tão contagioso como o exemplo” (La Rochefoucauld).





Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira, e, imediatamente eu tive vontade de fazer outro para você.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua, e eu aprendi que é legal tratar bem os animais.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer um bolo favorito para mim e eu aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.
Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e eu aprendi que existe Deus com quem eu posso sempre falar e em Quem eu posso sempre confiar.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazendo comida para uma amiga que estava doente, e eu aprendi que todos nós temos que ajudar e tomar conta uns dos outros.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e eu aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu senti me dando um beijo de boa noite e me senti muito amado e seguro.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós, e eu aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas que gostamos.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e eu aprendi que tinha que ser responsável quando eu crescesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e eu aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi que você estava preocupada e eu quis fazer o melhor de mim para ser o que quisesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando foi quando eu aprendi a maior parte das lições de vida que eu precisava para ser uma pessoa boa e produtiva quando eu crescesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria dizer: Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando.
Este texto, recolhido das redes sociais, de autor desconhecido, contém uma mensagem que todos os pais, mães e professores deveriam ler, porque seus filhos ou seus alunos estão olhando você..., memorizando muito mais o que você faz do que aquilo que você diz.
Aquele conhecido jargão que a gente sempre repete “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, não funciona no processo de educação. Pois os filhos são “cópias” dos comportamentos dos pais.
E não adianta brigar com a criança. Para educá-la o pai ou a mãe precisa repensar o seu próprio comportamento. Não dá pra cobrar que ela seja diferente dos modelos que lhe são dados!
Se a criança aprende a desrespeitar uma norma de convivência no lar, vai agir na sua convivência social, fora do lar, com desonestidade, deslealdade e desrespeito aos direitos dos outros.
A educação dos filhos é uma missão que Deus dá a todos os pais. Têm eles um compromisso com esse propósito e, por isso, se for necessário terão que mudar seus comportamentos, têm que ser éticos na relação com os filhos e dar o bom exemplo.
Diz um texto judaico que “O bom exemplo constitui o melhor e mais eficaz sistema de educar os filhos”. E Albert Schweitzer afirma que “Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros – é a única”.
Os cuidados que devemos ter para ensinar com bons exemplos devem, pois, se tornar uma prioridade na educação.
"Pais, deixai de irritar vossos filhos, para que não se tornem desanimados" (Colossenses 3,21). "Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor" (Efésios 6,4).

"Não tenho maior alegria do que ouvir dizer que os meus filhos caminham na verdade" (III Epístola de João 1,4).

sábado, 12 de agosto de 2017

FILHO ABANDONADO

“Confiai em Deus”. (João 14:1).



Há um bom tempo vivemos no Brasil momentos tristes de muitas crianças abandonadas. Pelos pais e pelo governo! Isso até já foi tema de novelas! Por isso essa discussão é edificante. Ela leva a uma reflexão importante sobre a vida.
E cabe bem neste “Dia dos Pais”!
Muitos filhos são abandonados mesmo antes do nascimento, por pais despreparados. Outros são abandonados ainda bebezinhos, por atos de crueldade.
E ainda há outros filhos abandonados no seio da família, mesmo convivendo com os pais todos os dias. Pois não recebem atenção, afeição ou os cuidados necessários para a sua educação.
Em qualquer dessas situações de abandono, os pais não se dão conta:
1º. Da missão majestosa que recebem de Deus, e que não podem abortar sob o risco de terem que pagar pela falta de compromisso espiritual com a educação desses pequenos sob seus cuidados;
2º. Da responsabilidade que é ser pai e ser mãe, respondendo pelos próprios atos e ainda pelos atos dos filhos;
3º. Da oportunidade que os pais têm de amar, auxiliar, ensinar e aprender com essas pequenas criaturas.
Uma moça questionada sobre o fato de ter sido abandonada quando pequena, respondeu assim:
− É mau “caratismo” mesmo! É egoísmo de quem pensou somente em si!
 Por egoísmo uma criatura só quer ser servida. Não pensa em servir outrem mesmo que seja uma filha.
A crueldade maior é o abandono de um bebezinho. Porque isso vai muito além da irresponsabilidade. É desamor... É falta de confiança em Deus! Nem os animais abandonam seus filhotes!
Como esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga da mãe?
Um dia, todo pai e toda mãe descobre que o filho ou a filha que depende de seu amor e da sua segurança é o melhor presente que Deus lhe deu. 
Que consequências terão o dano e o trauma psicológicos numa criança abandonada? Como superar essa mágoa?
“Não se perturbe o vosso coração. Confiai em Deus; confiai também em mim” (João 14:1). Foi assim que Jesus ensinou, que a solução para sobreviver ao sofrimento e a dor, é permanecer ligado a Deus. Pois, Deus é a fonte suprema de força e poder para viver a vida.
Confiando nos ensinamentos do Mestre é possível superar traumas e entender os sentimentos humanos. E deve-se confiar nele não porque se sinta fraco e carente, mas porque esta é a única maneira pela qual se pode crescer plenamente neste planeta.
A confiança em Deus pode se transformar numa grande alegria. Descubramos isso meditando sobre a tristeza de se ver uma criança abandonada, como nos mostra esta página, a seguir, de Carlos Heitor Cony:

“O garoto das meias vermelhas”.

Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito. Na hora do recreio, ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas.
Um dia, o cercaram e lhe perguntaram por que ele só usava meias vermelhas. Ele falou, com simplicidade:
 – No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo iria rir de mim, por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.
Ora – disseram os garotos –, mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e a joga fora?
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explodiu:

 – É que minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela. 

sábado, 5 de agosto de 2017

O AUGUSTO SINAL

“Sua vida, seu bem único, só pertence a você. Faça dela o que quiser” (Raul Seixas).




Há muito tempo conheci um famoso alquimista que morava numa pequena cabana, de difícil acesso, no Vale do Ribeira. Informado de seus dons espirituais, resolvi visitar esse excêntrico sábio. Minha intenção foi aproveitar essa ocasião para aprender um pouco mais sobre meus estudos esotéricos.
Depois das saudações de praxe, lhe formulei algumas questões filosóficas que foram prontamente respondidas.
1. Quando o Espírito toma lugar entre as humanidades?
O Espírito somente recebe a iluminação divina, a partir de quando Deus imprime sobre sua fronte seu Augusto Sinal (resposta que coincide com a Gênese de Allan Kardec, cap. VI).
2. Como se reconhece esse Sinal?
Pelo Livre-arbítrio e a Consciência. Pois, desde que um Espírito nasce na vida espiritual deve fazer uso dessas faculdades para seu progresso.
3. O que se sabe dessas faculdades?
O Livre-arbítrio e a Consciência são elos de importância equivalente na engrenagem da inteligência e do pensamento, que se encontram no princípio espiritual e não na matéria. O corpo é apenas o instrumento de trabalho do Espírito, pois quando morto não pensa, não raciocina..., é o Espírito que vivifica.
4. O que é Livre-arbítrio?
É a liberdade que a gente tem para tomar as próprias decisões, de fazer escolhas para agir. É uma conquista do Espírito no trajeto evolutivo já realizado.  
5. O que é Consciência?
Consciência é a capacidade do ser humano de perceber imediatamente o que se passa dentro ou fora dele para realizar alguma coisa. É ela que orienta a razão para distinguir o Bem e o Mal.
6. Sendo ambos os elos de mesma importância, como funcionam?
Pelo Livre-arbítrio o ser humano age e passa por experiências que ampliam sua Consciência. A Consciência quando se amplia lhe permite a fazer melhores escolhas, que levam a novas experiências, as quais ampliam ainda mais sua Consciência, permitindo, novamente pelo seu Livre-arbítrio, a melhores tomadas de decisões, e assim sucessivamente. Ao somar conhecimentos novos, o ser sempre modifica a visão que tem de si mesmo, dos outros, do mundo e de Deus, ou seja, amplia a sua Consciência e evolui.
7. Se esses elos se alternam, que movimento produz?
Produz um movimento de aprimoramento contínuo do Espírito, toda vez que atinge vibrações mais elevadas. Pois a evolução é a condição normal dos seres humanos em busca da perfeição. E este conhecimento elimina de vez com a condenação eterna da alma no inferno. Condenação esta que contraria o ensinamento cristão de que “nenhuma das minhas ovelhas se perderá”. (evangelho de Lucas 15,4 c/c Mateus 18,14).
8. Livre-arbítrio tem consequências?
Tem. E não importa seja certa ou errada a decisão tomada; o ser humano ficará sempre condicionado às consequências de seus atos, segundo a Lei de Causa e Efeito. Por isso, é preciso usar o Livre-arbítrio de maneira responsável.
9. Como é a Lei de Causa e Efeito?
Quando a gente diz “não há fumaça sem fogo”; “você colhe aquilo que plantou”; “quem semeia ventos colhe tempestades”, estamos falando da aplicação do princípio: “Não há efeito sem causa”. Estamos falando da Lei de Causa e Efeito, Lei do Carma, Lei do Retorno ou Lei da Retribuição, que de certa forma são a mesma coisa. Quando você falha, saiba que o Universo registra isso na sua conta e, pela Lei de Causa e Efeito, mais cedo ou mais tarde você dará conta dela. Da mesma forma, quando você escolhe ações que levam felicidade e sucesso aos outros, o fruto (efeito) disso é a sua felicidade e o seu sucesso. Pois, toda ação sua gera uma força energética que retorna a você da mesma forma. Por isso se diz “faça o bem sem olhar a quem”. Paulo dizia: "Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos" (Gálatas 6,9).
10. Como colocar essa Lei de Causa e Efeito a nosso favor?
Assumindo, pelo seu Livre-arbítrio, o compromisso de observar a todo instante as escolhas que vai fazer e trazê-las para uma percepção bem Consciente, valorizando e exercitando a todo o momento o Augusto Sinal – dádiva divina imprimida na sua fronte –, para a construção de seu futuro. Não há destino. Através de seus pensamentos e ações você determina o seu caminho.

"Em todo o lugar estão os olhos do Senhor, observando os maus e os bons" (Provérbios 15,3).