Aquecendo a Vida

Aquecendo  a Vida

Radio

domingo, 28 de maio de 2017

O LADO OCULTO DAS DROGAS

“O vício é como a flecha: facilmente se introduz, mas dificilmente se extrai” (Paul Albert).



As drogas – substâncias químicas psicoativas – têm efeitos conhecidos no corpo físico, causando lesões físicas, psíquicas e também neurológicas.
Já a consequência dessas drogas na alma humana é pouco conhecida.
André Luiz afirma que “os neurônios guardam relação íntima com o perispírito”. Isso ocorre porque o perispírito (corpo espiritual ou astral) é de substância vaporosa, semimaterial. Então, se as drogas causam lesões neurológicas, elas vão, por conseguinte, prejudicar também a alma do drogado.
Numa Cracolândia a egrégora (nuvem energética coletiva) é de baixa vibração eletromagnética. Por isso, atrai falanges de seres trevosos, de inteligências satânicas e demoníacas: monstros, dragões, vampiros... Além de sombras, formas astrais, bacilos, larvas, bactérias, fungos, vibriões, miasmas, que tornam o seu ambiente espiritual num verdadeiro pântano pegajoso e pútrido.
Vemos por este lado oculto das drogas, que a personalidade do drogado é afetada de tal maneira por seus obsessores que ele, no mundo espiritual, se vê apenas como uma sombra. E, quando ainda nesta vida, passa muitas vezes a sofrer de uma escravidão psíquica quase que irreversível, que aumenta a fortuna dos traficantes, ao mesmo tempo em que cai como uma maldição nas famílias, que não sabem como controlar essa situação.
Por ser a droga uma arma facilitadora da corrupção moral, é preciso libertar os irmãos que se encontram nesse poço sem fundo. Os que puderem fazer isso arregacem as mangas, pois essa tarefa, além de ser uma visível prova de AMOR é a mais pura forma de CARIDADE.
No livro “Essas Mensagens... Esses Pensamentos...”, o autor, Jorge Luiz Brand, relata o caso verídico de um jovem de 19 anos, vítima do tóxico, que escreveu uma carta de adeus pedindo a seu pai para divulgá-la a todos os jovens de seu conhecimento. Após o término da carta, o jovem morreu no Hospital 23 de Maio, em São Paulo – Capital.
Acho que neste mundo ninguém procurou o seu próprio cemitério. Não sei como meu pai vai recebê-lo; mas preciso de todas as forças enquanto é tempo.
Sinto muito, meu pai; acho que este diálogo é o último que tenho com o senhor. Sinto muito mesmo... Sabe pai, está em tempo de o senhor saber a verdade que nunca desconfiou. Vou ser breve e claro, bastante objetivo.
O Tóxico me matou. Travei conhecimento com meu assassino, o Tóxico, aos 15 ou 16 anos de idade. É horrível, não é pai? Sabe como nós conhecemos isso? Através de um cidadão elegantemente vestido; bem elegante mesmo, e bem falante, que apresentou o meu futuro assassino: O TÓXICO.
Eu tentei recusar, tentei mesmo; mas o cidadão mexeu com o meu brio dizendo que eu não era homem. Não é preciso dizer mais nada, não é pai? Ingressei no mundo do tóxico.
No começo foram as tonturas, depois o devaneio e a seguir a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Depois veio a falta de ar, o medo, as alucinações; e logo após veio a euforia do pico novamente. Eu me sentia mais gente do que as outras pessoas; e o TÓXICO, meu amigo inseparável, sorria, sorria...
Sabe pai, a gente quando começa acha tudo ridículo e muito engraçado. Até DEUS eu achava ridículo; e hoje, no leito de um hospital, eu reconheço que DEUS é o mais importante de tudo no mundo e que sem a ajuda DELE eu não estaria escrevendo esta carta.
Pai, eu só tenho 19 anos e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde pra mim; mas, para o senhor – meu pai – tenho um último pedido a fazer: mostre esta carta a todos os jovens que o senhor conhece e diga a eles que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido e bem falante, que irá mostrar-lhes o seu futuro assassino e destruidor de suas vidas, que os levará à loucura e à morte, como aconteceu comigo. Por favor, faça isso meu pai, antes que seja tarde demais para eles.
Perdoa-me, pai... Já sofri demais. Perdoa-me também por fazê-lo sofrer pelas minhas loucuras.

ADEUS, MEU PAI.  

sábado, 20 de maio de 2017

O DÍZIMO NUMA AMPLA VISÃO

“Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo” (Papa Francisco)



O evangelho de Lucas (18, 9-14) registra uma parábola de Jesus a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros:
Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano.
O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma:
− Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. − Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros.
O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo:
− Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!
Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.
O dízimo significa doar a décima parte (10%) de seus lucros. E aparece 40 vezes no Antigo Testamento. Todavia, em grande parte, com a aparência de cobrança de impostos. Pois os papéis da Religião e do Estado se confundiam como instrumento de dominação e de exploração da credulidade humana.
Tiradentes foi enforcado porque se revoltou e lutou contra 1/5 (20%) dos impostos. Atualmente os brasileiros pagam o dobro: 2/5, ou seja, 40% das nossas rendas são tomadas pelo Estado todos os dias. Se acrescentar o pagamento do dízimo, o brasileiro ficaria sem a metade de seus rendimentos!
Por ser impraticável pelo crivo da razão, o dízimo é um costume que está caindo em desuso. Muitas instituições preferem então as ofertas ao pagamento do dízimo. Embora algumas, continuem esse costume com falsas promessas. Desconfiai, pois, daquele que pelo dízimo prediz prosperidade e coisas agradáveis!
O dízimo não consta do Decálogo e muito menos dos mandamentos do Cristo. É uma concepção humana. Então, por si só não salva ninguém, como se viu pela parábola. Caso contrário, o fariseu estaria no céu e o publicano no inferno.
Em Mateus 23,23, Jesus deixa bem claro isso, quando diz: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar, sem, contudo deixar o restante".
Jesus coloca em primeiro lugar a prática dos preceitos da lei divina. Portanto, não é o dízimo pago à Igreja que salva, mas a prática da Caridade, independentemente de credo religioso.  
O dízimo, já bem antes do cristianismo, era pago no sentido filantrópico, de solidariedade... Conforme se pode constatar no Antigo Testamento, em Deuteronômio (26,12): "Quando tiveres acabado de separar o dízimo de todos os teus produtos, no terceiro ano, que é o ano do dízimo, e o tiveres distribuído ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que tenham em tua cidade do que comer com fartura,".
No gnosticismo, o dízimo ganha uma conceituação distinta. Pois, segundo este movimento, o Templo divino está dentro de todos nós seres humanos, confirmado por Jesus, em João (2,19-21):
“[...] Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias. Os judeus replicaram: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu hás de levantá-lo em três dias?! Mas ele (Jesus) falava do templo do seu corpo”.
 “Vós sois deuses”, disse Jesus. Pois Deus habita o coração de cada um. Então, pague o dízimo ao Templo sagrado, que está dentro de si, doando dez por cento do seu ganho e do seu tempo para as coisas que engrandecem o seu coração, que ajudam no seu autodesenvolvimento, na sua conscientização, na sua evolução moral, tais como: fraternidade; leitura de bons livros; investimentos em educação; meditação e prece... Participação como voluntário em entidades: filantrópicas; de defesa da coletividade; de inclusão social; de solidariedade; pela paz mundial; etc.

Finalizando, o Dízimo numa ampla visão é a prática da Caridade, é oferta para ações filantrópicas... Mas certamente não serve de barganha com Deus; de pagamento de bênçãos e orações ou compra de privilégios. Também não é Esmola; Transação financeira; Título de honra; nem Passe-livre para deixar de cumprir a Lei de Deus.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O CORAÇÃO BELO


“Nada neste mundo faz sentido se não tocarmos o coração das pessoas” (Desconhecido)



Para que tenhamos um coração belo é preciso saber desde logo o que é a verdadeira beleza e como conquistá-la.
Há uma frase na internet que define que “A verdadeira beleza não está no rosto onde muitos procuram, mas sim no coração onde poucos a encontram”.
Não é o padrão de corpos perfeitos estabelecido pela mídia, que diz o que tem que ser bonito. É você que decide a beleza de quem você ama. Não temos como controlar isso, sabe por quê? Porque não temos como controlar o nosso coração. Pois a verdadeira beleza não é exterior, mas interior. É a beleza da alma.
O corpo, por mais belo e cheio de vida que seja, envelhece e morre. O que permanece para a eternidade é a alma, que é imortal. E podemos apreciar sua beleza pelas virtudes do coração.
Não basta, pois, ver as pessoas por fora; temos que enxergá-las como são por dentro, como pensam, como agem... Enxergar as pessoas é senti-las com os olhos da alma. Só assim podemos diferenciar aquelas que são lindas daquelas que são feias (mesmo em corpos sarados, bonitos!). Quando enxergamos a beleza da alma, a felicidade se aproxima.
O amor está dentro de nós, no coração – templo sagrado, onde Deus está sempre presente. Por isso, o que importa é como conquistar essa verdadeira beleza do coração – desenvolvendo as emoções e os sentimentos na prática do bem. Por isso, um gesto bom pode valer mais do que mil palavras...
Um Jovem estava no centro da cidade, proclamando ter o coração mais belo da região. Uma multidão o cercou e todos admiraram o seu coração. Não havia marca ou qualquer outro defeito. Todos concordaram que aquele era o coração mais belo que já tinham visto. O Jovem ficou muito orgulhoso por seu belo coração.
De repente, uma Senhora, já na terceira idade, apareceu diante da multidão e perguntou:
− Por que o coração do Jovem não é tão bonito quanto o meu?
A multidão e o Jovem olharam para o coração daquela Senhora, que estava batendo com vigor, mas tinha muitas cicatrizes. Havia locais em que pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não encaixavam direito, causando muitas irregularidades. Em alguns pontos do coração faltavam pedaços.
O Jovem olhou para o coração dela e respondeu:
− A Senhora deve estar brincando... Compare nossos corações. O meu está perfeito, intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!
− Sim – disse a Senhora. – Olhando, o seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu. Veja; cada cicatriz representa uma pessoa para a qual eu dei o meu amor. Tirei um pedaço do meu coração e dei para cada uma dessas pessoas. Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no meu, mas, como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades. Mas eu as estimo, porque me fazem lembrar o amor que compartilhamos.
Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu. Por isso, há buracos. Eles doem. Ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas... Um dia espero que elas retribuam, preenchendo esse vazio. E então, Jovem? Agora você entende o que é a verdadeira beleza?
O Jovem ficou calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele aproximou-se da Senhora, tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu a ela, que lhe retribuiu o gesto. O Jovem olhou para o seu coração, não mais perfeito como antes, mas mais belo que nunca. Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a lado.
Como deve ser triste passar a vida com o coração intacto!
Agora você terá a chance de retirar um pedaço de seu coração e passá-lo para uma pessoa que goste, ou senão guarde-o, e deixe seu coração intacto... Eu retirei!!!
No próximo Dia das Mães, roguemos a Deus por essa criatura maravilhosa, que nos deu muito mais que a vida! Que nos deu o seu coração por inteiro!... É hora de retribuir, tanto amor e dedicação.

Mãezinha, um beijo no seu coração!

domingo, 7 de maio de 2017

NADA ACONTECE POR ACASO

“O amor de Deus está sempre com você”



O telescópio Hubble revelou que o Universo abriga dois trilhões de galáxias.
E estima-se que cada galáxia tenha 100 bilhões de estrelas. Portanto, dois trilhões de galáxias vezes 100 bilhões de estrelas, dá 200 sextilhões de estrelas.
Cada sistema solar contém sistemas planetários – ou seja, planetas gravitando ao redor do sol. Considerando 10 planetas por sistema solar, vezes 200 sextilhões, pode se estimar que o mundo possua dois septilhões de mundos iguais a Terra.
Jesus sabia disso, quando disse: "Na casa de meu Pai há muitas moradas”.
Há muita organização nisso, dizem os esotéricos. Há Comandos (Galácticos; Solares; Planetários), constituídos por anjos, arcanjos, querubins, serafins... Tudo em perfeita harmonia, em contínuo movimento, sincronizado, sob o controle de uma Suprema Inteligência.
Deus sabe o que é melhor para você. Porém, no que lhe cabe fazer não interfere, para não lhe tirar o mérito.
Fora disso, "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mateus 7,7). Faça o Bem, que o Universo conspirará a seu favor.
Veja a seguir uma “história real”, de autor desconhecido, que ilustra bem isso.
Um novo pastor e sua esposa foram encarregados de reabrir uma igreja no Brooklyn, NY. Entusiasmados, logo viram que havia muitos estragos no prédio da igreja e um grande trabalho a ser feito. Estabeleceram como meta deixar tudo pronto para o Natal.
Trabalharam sem descanso e, em 18 de dezembro, tudo estava pronto! Mas no dia seguinte desabou uma terrível tempestade. No dia 21 o pastor foi à igreja e viu que o telhado tinha quebrado e que uma grande área do revestimento de gesso decorado, da parede do santuário, logo atrás do púlpito, havia caído.
No caminho de casa, o pastor observava as vitrines, quando notou um bazar beneficente, e parou por instantes.
Uma toalha de mesa, crochê, na cor marfim, com um crucifixo delicadamente bordado no centro chamou-lhe a atenção. Era do tamanho exato para cobrir o estrago atrás do púlpito. Comprou-a e voltou. Mas, ao chegar à porta da igreja viu uma idosa, que vinha correndo em direção contrária, tentando pegar o ônibus, mas não conseguiu.
O pastor convidou-a a entrar para esperar o próximo ônibus que viria 45 minutos depois. Ela sentou-se num banco e nem prestava atenção no pastor que já providenciava a instalação da toalha na parede. Ao terminar ele afastou-se para admirar a linda toalha escondendo perfeitamente o estrago. Então, a velha com o rosto pálido lhe perguntou:
− Pastor, onde o senhor encontrou esta toalha de mesa?
O pastor contou a história. A mulher pediu-lhe que examinasse o canto direito inferior para encontrar as iniciais EBG bordadas. O pastor fez isso e confirmou.
Então a mulher disse:
− Estas são as minhas iniciais.
E contou que fez esta toalha há 35 anos, na Áustria. Contou que, antes da guerra, ela e seu marido estavam “bem-de-vida”. Quando os nazistas invadiram seu país, combinaram fugir; ela iria antes e seu marido seguiria depois. Ela foi capturada e nunca mais viu seu marido.
O pastor ofereceu lhe a toalha, mas, ela recusou. Então ele se ofereceu para levá-la pra casa e ela aceitou.
O Culto de Natal foi lindo. Igreja cheia. Ao final, o pastor cumprimentou os fiéis um a um na saída.  Entretanto um velho permaneceu sentado. Ao ver o pastor se aproximar ele lhe perguntou:
− Onde o pastor conseguiu a toalha da parede? É idêntica a uma toalha de mesa que minha mulher fez muitos anos atrás, quando vivíamos na Áustria, antes da guerra! Como podem existir duas toalhas assim tão parecidas?
Imediatamente, o pastor entendeu o que tinha acontecido e disse:
− Venha... Eu vou levá-lo a um lugar que o senhor vai gostar muito.
No caminho o velho contou a mesma história da mulher. Ele, antes de fugir, também havia sido preso e nunca mais pôde ver sua mulher, por 35 anos.
Ao chegar à mesma casa onde deixara a mulher três dias antes, ajudou o velho a subir as escadas e bateu na porta...
Creio que não há necessidade de se contar o resto da história! Quem disse que Deus não trabalha de maneira misteriosa?

Então, procure SER FELIZ, FAZENDO OS OUTROS FELIZES!