Aquecendo a Vida

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

AS PEDRAS

“Estavas a olhá-la, quando uma pedra se desprendeu dum monte sem intervirem mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os fez em pedaços” (Daniel 2, 34).


Talvez você já tenha ouvido falar em Pedra Angular, Pedra Cabeça da Esquina, Pedra Bruta, Pedra Polida, Pedra Branca, Pedra Real, Pedra Doce, Pedra que o rio cavou e outras mais.
Ou já deve ter lido nas escrituras diversos versículos que falam sobre pedras:
“A pedra que os edificadores rejeitaram se tornou a cabeça da esquina” (Salmo 117, 22);
A pedra que os edificadores rejeitaram, tornou-se a pedra angular” (Mateus 21, 42);
Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mateus 16, 18).
Percebe-se que a filosofia, a ciência e até mesmo as religiões têm posto de lado a PEDRA sobre a qual se apóia a verdadeira construção.
Como conseqüências disso, temos uma Filosofia sem lógica, a Ciência sem ideal e a Religião sem provas, sem sentimento e sem razão. Daí a resolução divina em colocar a “Pedra Rejeitada” como “Cabeça de Esquina” ou “Pedra Angular”, que esmagam os que nela tropeçam. Pois ela é a PEDRA inamovível sobre a qual se ergue o edifício da Verdade – fundamental para nossa evolução. 
Ela está lá nos Mandamentos dados a Moisés e na Mensagem Cristã, numa roupagem espiritual que atesta a verdade divina.
Ela é a Revelação posta como Pedra Angular dos ensinamentos de Jesus, mas que foi rejeitada pelos edificadores sociais e tornou-se a Cabeça da Esquina na qual tropeçam os incautos e prevaricadores. É sobre esta PEDRA (Revelação) que Jesus aconselha a construção do Cristianismo.
A Pedra Branca e a Pedra Doce, supracitadas, são encontradas nas cavernas das Pedreiras de Salomão, que se encontram sobre as muralhas da cidade antiga de Jerusalém, nas proximidades de Damasco.
A Pedra Branca é a Pedra Real por ser a mais adequada para as construções. E a Pedra Doce é aquela que pode ser talhada mais facilmente.
A Pedra Bruta e a Pedra Polida são simbolicamente utilizadas por entidades esotéricas. A Pedra Bruta representa a inteligência e o sentimento do homem no estado primitivo e a Pedra Polida representa o saber do homem no fim da vida, lapidado pela orientação paterna, educação, conscientização, aquisição de virtudes e por sofrimentos.
Como Pedra (Revelação) é fundamental na lapidação humana, na sua transformação de Pedra Bruta em Pedra Polida, fiquei meditando sobre ela. Lembrei-me de Jesus ter dito no Sermão da Montanha que aquele que ouve suas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
Pensei em Itararé, a Pedra (Ita) que o rio cavou. Cidade abençoada, pois que tem em si a Revelação divina da humanidade.
Há um texto, de autor desconhecido, que faz uma apologia à Pedra dizendo o seguinte:
O distraído na pedra tropeçou; o bruto a usou como projétil; o empreendedor, usando-a, construiu; o camponês cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, já foi brinquedo; Drumond a poetizou; já David matou Golias; Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.
E em todos esses casos, a diferença não estava na pedra... Mas no homem!
Não existe “pedra” no seu caminho que não possa ser aproveitada para o seu próprio crescimento

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