Aquecendo a Vida

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terça-feira, 20 de março de 2012

O IMPORTANTE É SER CRIATIVO

“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos Libertará” (Jesus)



Numa Guerra a primeira vítima é a Verdade. Como ocorreu na Guerra dos Tiranos ”Bush X Saddam”.
Assistimos, pela TV, bombardeios impressionantes sobre Bagdá. Cenas chocantes! Manifestações pela Paz no mundo todo. E até a população dos EUA dividida a favor da Paz ou da Guerra.
Imagens que ainda nos levam a refletir sobre a verdadeira causa desse conflito. Apesar de termos consciência que nada justifica uma Guerra.
Saddam Hussein realmente mentiu aos representantes da ONU?
As forças de coalizão estavam interessadas no petróleo do Iraque?
A decisão bélica de George Bush, não foi um caso que somente Freud explica?! De um filho frustrado querendo vingar o próprio pai?
A Verdade – primeira vítima dessa Guerra – um dia vai aparecer!
Motivos fúteis assim, também levam muitas famílias e comunidades à desgraça. Foi refletindo sobre isso, que me lembrei da história de um Sultão.
Conta-se, que certa vez um Sultão sonhou que ele havia perdido todos os seus dentes. Acordou assustado e chamou um Sábio para que interpretasse o sonho.
− Que desgraça, senhor! – exclamou o Sábio. – Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!
− Que insolente! – gritou o Sultão. – Como se atreve a dizer tal coisa?!
Chamou então os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro Sábio para interpretar o mesmo sonho.
O outro Sábio chegou e disse:
− Senhor, uma grande felicidade vos está reservada!! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!
A fisionomia do Sultão se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao Sábio.
Quando este saía do palácio um cortesão perguntou ao Sábio:
 − Como é possível? A interpretação que você fez foi igual a do seu colega. No entanto, ele levou muitas chicotadas e você, moedas de ouro!
− Lembre-se sempre, amigo – respondeu o Sábio –, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE DIZER AS COISAS... E esse é um dos grandes desafios da humanidade. É daí que vem a felicidade ou a desgraça; a PAZ ou a GUERRA.
Que a Verdade sempre deve ser dita, não resta dúvida! Mas, a forma como ela é dita é que faz a diferença!
A Verdade deve ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém, pode ferir, provocando revolta. Mas se a envolvermos numa delicada embalagem e a oferecermos com ternura, certamente será aceita com mais facilidade.
Como fez o mineiro, lá de Uberlândia, que tinha 12 filhos. Ele precisava sair da casa onde morava e alugar outra, mas não conseguia por causa do monte de crianças.
Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém queria alugar porque sabiam que a criançada iria destruir a casa e ele não podia dizer que não tinha filhos, não podia mentir, afinal, os mineiros não podem mentir.
Ele estava ficando desesperado, o prazo para se mudar estava se esgotando. Daí ele teve uma idéia: mandou a mulher ir passear no cemitério com 11 dos filhos. Pegou o filho que sobrou e foi ver casas junto com o agente da imobiliária.
Gostou de uma, e o agente perguntou quantos filhos ele tinha.
Ele respondeu que tinha 12. Daí o agente perguntou:
− Mas onde estão os outros?
E ele respondeu, com um ar muito triste:
− Estão no cemitério, junto com a mamãe deles.
E foi assim que ele conseguiu alugar uma casa sem mentir...
A inteligência faz a diferença. Não é necessário mentir, basta escolher as palavras certas.
É verdade, o importante é ser criativo...

domingo, 18 de março de 2012

DE HOMEM PRA HOMEM

O filho deve ser educado para ter autonomia no pensar e agir por si mesmo.



Numa conversa de homem pra homem, o pai pergunta ao filho:
- Quer saber o que seu pai acha sobre essa história de pecado?
- Quero - responde o filho.
- Existe apenas um pecado só - disse o pai. E esse pecado é roubar. Qualquer outro é simplesmente uma variação do roubo. Entende o que estou dizendo?
- Não - respondeu o menino meio encabulado.
- Quando você mata um homem, está roubando uma vida - disse o pai. - Está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça. Entende?
- Agora entendi, papai.
- Não há ato mais infame - prosseguiu o pai - do que roubar; do que um homem que se apropria do que não é seu, seja uma vida ou uma fatia de pão.

Essa conversa de homem pra homem é muito necessária na educação dos filhos. Atualmente até parece que os pais esquecem que a verdadeira educação se aprende em casa. Pois, a escola se preocupa mais com a instrução.
Educação compreende também a aprendizagem de valores, de virtudes, que nem sempre fazem parte do currículo escolar.
É muito importante para a evolução do ser humano o exemplo dos pais que vai refletir nos filhos, na sua responsabilidade, na sua disciplina e na sua maneira de ver e agir no mundo em que vivemos.
Paciência, calma, tolerância, solidariedade, senso de justiça, fraternidade, respeito, honestidade, igualdade, etc., são ensinamentos que devem permear o cotidiano familiar.
Descobri, acompanhando meus netos, que nas escolinhas de Judô, se praticam muitos desses ensinamentos: saber ganhar e saber perder; respeito pelo competidor; disciplina; ordem; responsabilidade; cooperação; solidariedade; muita persistência...
Descobri, ainda, que o lutador aprende a competir consigo mesmo. Ele tem que vencer a si mesmo para se aprimorar na luta. A sua vitória é contra a sua inexperiência e, por isso, quando perde o combate abraça o seu adversário. E continua treinando para melhorar cada vez mais.
 Na vida é mais ou menos a mesma coisa. O erro ou a derrota deve ser encarado como uma etapa de nossa aprendizagem.
Um livro interessante sobre a frágil relação entre pais e filhos é o “Caçador de pipas”, de onde tirei o diálogo acima, com algumas adaptações.
É um romance escrito por Klaled Hosseini, da Editora Nova Fronteira, que nos emociona logo nas primeiras páginas.
O livro nos leva dos últimos dias da monarquia do Afeganistão às atrocidades de hoje, incluindo o trágico 11 de setembro, quando, nos EUA, as Torres Gêmeas veio abaixo e, da noite para o dia, o mundo mudou.
Foi eleito o Melhor livro do ano e teve seus direitos de edição vendidos para 29 países e, em 2007, apareceu nas telas de cinema do mundo todo.
Contém alguns conceitos interessantes. Por exemplo, “Estar quieto é baixar o botão do volume da vida. O silêncio é pressionar o botão para desligar. Desligar tudo”.
É um romance best seller, inesquecível, que fica na nossa memória por anos a fio. Ele realmente mexe com nossos sentimentos. As lágrimas rolam pelo rosto desde os primeiros capítulos. Por isso, eu o recomendo aos meus leitores.
E pra finalizar, uma pergunta: você que é pai já participou de uma conversa de homem pra homem com seu filho?
Pense nisso!



terça-feira, 13 de março de 2012

VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

“Se essas horas de crise te surgiram na existência, não te desanimes e nem te desesperes. Ergue a fronte para o alto e conta com Deus” (Emmanuel).



O caso da morte da menina Isabella – repetido a exaustão pela TV –, comoveu a nossa sociedade. Principalmente, pelas condenações e prisões do pai e da madrasta.
Será que em algum momento os familiares deles imaginaram uma tempestade como essa em suas vidas?
Você liga a TV e o noticiário não muda muito de um dia para o outro. São assaltos, roubo, acidentes, homicídios...
Isso leva a gente a pensar na importância de uma preparação pra tudo na vida. Preparação não só física, mas, principalmente, mental, emocional, espiritual.
Você está preparado? Você pode dormir enquanto os ventos sopram uma tempestade em sua vida?
Há uma história, de autoria desconhecida, intitulada “Enquanto os ventos sopram”, que aborda esta questão.
Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria das pessoas estava pouco disposta a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que varriam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações.
Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.
− Você é um bom lavrador? − Perguntou o fazendeiro.
− Bem! − respondeu o pequeno homem − eu posso dormir enquanto os ventos sopram.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer. E o fazendeiro estava satisfeito com o seu trabalho.
Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou o lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou:
− Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente:
− Não senhor! Eu lhe falei que posso dormir enquanto os ventos sopram.
Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.
Mas, para seu assombro, ele descobriu que os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado.
O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer. Então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.

“Mestre, Mestre! Nós estamos perecendo!” Jesus se levantou e ordenou aos ventos e à fúria das águas que se acalmassem e logo veio a bonança. Perguntou-lhes, então: “Onde está a vossa fé?” Eles, cheios de respeito e de profunda admiração, diziam uns para os outros: “Quem é este a quem os ventos e o mar obedecem?”.
Reflita sobre esta passagem de Lucas (22, 24) e descubra se você realmente está preparado!...