“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos Libertará” (Jesus)
Numa Guerra a primeira vítima é a Verdade. Como ocorreu na Guerra dos Tiranos ”Bush X Saddam”.
Assistimos, pela TV, bombardeios impressionantes sobre Bagdá. Cenas chocantes! Manifestações pela Paz no mundo todo. E até a população dos EUA dividida a favor da Paz ou da Guerra.
Imagens que ainda nos levam a refletir sobre a verdadeira causa desse conflito. Apesar de termos consciência que nada justifica uma Guerra.
Saddam Hussein realmente mentiu aos representantes da ONU?
As forças de coalizão estavam interessadas no petróleo do Iraque?
A decisão bélica de George Bush, não foi um caso que somente Freud explica?! De um filho frustrado querendo vingar o próprio pai?
A Verdade – primeira vítima dessa Guerra – um dia vai aparecer!
Motivos fúteis assim, também levam muitas famílias e comunidades à desgraça. Foi refletindo sobre isso, que me lembrei da história de um Sultão.
Conta-se, que certa vez um Sultão sonhou que ele havia perdido todos os seus dentes. Acordou assustado e chamou um Sábio para que interpretasse o sonho.
− Que desgraça, senhor! – exclamou o Sábio. – Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!
− Que insolente! – gritou o Sultão. – Como se atreve a dizer tal coisa?!
Chamou então os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro Sábio para interpretar o mesmo sonho.
O outro Sábio chegou e disse:
− Senhor, uma grande felicidade vos está reservada!! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!
A fisionomia do Sultão se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao Sábio.
Quando este saía do palácio um cortesão perguntou ao Sábio:
− Como é possível? A interpretação que você fez foi igual a do seu colega. No entanto, ele levou muitas chicotadas e você, moedas de ouro!
− Lembre-se sempre, amigo – respondeu o Sábio –, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE DIZER AS COISAS... E esse é um dos grandes desafios da humanidade. É daí que vem a felicidade ou a desgraça; a PAZ ou a GUERRA.
Que a Verdade sempre deve ser dita, não resta dúvida! Mas, a forma como ela é dita é que faz a diferença!
A Verdade deve ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém, pode ferir, provocando revolta. Mas se a envolvermos numa delicada embalagem e a oferecermos com ternura, certamente será aceita com mais facilidade.
Como fez o mineiro, lá de Uberlândia, que tinha 12 filhos. Ele precisava sair da casa onde morava e alugar outra, mas não conseguia por causa do monte de crianças.
Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém queria alugar porque sabiam que a criançada iria destruir a casa e ele não podia dizer que não tinha filhos, não podia mentir, afinal, os mineiros não podem mentir.
Ele estava ficando desesperado, o prazo para se mudar estava se esgotando. Daí ele teve uma idéia: mandou a mulher ir passear no cemitério com 11 dos filhos. Pegou o filho que sobrou e foi ver casas junto com o agente da imobiliária.
Gostou de uma, e o agente perguntou quantos filhos ele tinha.
Ele respondeu que tinha 12. Daí o agente perguntou:
− Mas onde estão os outros?
E ele respondeu, com um ar muito triste:
− Estão no cemitério, junto com a mamãe deles.
E foi assim que ele conseguiu alugar uma casa sem mentir...
A inteligência faz a diferença. Não é necessário mentir, basta escolher as palavras certas.
É verdade, o importante é ser criativo...