Aquecendo a Vida

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domingo, 7 de agosto de 2011

Céu e Inferno

CÉU E INFERNO



Às vezes me pego rindo de mim mesmo... Rindo do medo que me inculcaram quando criança com as falsas concepções de Céu e Inferno. Hoje, todavia, sei com plena convicção, que o Inferno, como um lugar de eternos suplícios de condenados, não existe e, tampouco, o Céu como é descrito e dramatizado pelos poetas.
Céu e Inferno, na realidade, são alegorias contidas no texto sagrado, como tantas outras, que à medida que o tempo passa vão sendo desvelados pelo progresso da ciência.
Pode um ser, infinitamente justo e bom, ter uma parcela de maldade por menor que seja? Sabemos que não! Pois é com essa convicção, que Jesus dá a entender que nosso Pai do Céu jamais daria penas eternas a seus filhos “Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede pão?” (Mateus 7,9).
Jesus não podia destruir, de um só golpe, as crenças inveteradas daquela época, e deixou ao Tempo essa missão.
A Parapsicologia, a Física Quântica e as ciências da espiritualidade elucidam agora essas alegorias. Há conceitos modernos, relacionados com o estudo das correntes energéticas, da fluidologia, que são verdadeiras chaves para desmitificar esses grandes mistérios.
Há uma interpretação que se identifica muito com a dessa vasta ciência. É a narrada sobre um Samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, e que foi procurar um sábio Monge em busca dessas respostas.
− Monge – disse o Samurai com desejo sincero de aprender –, ensina-me sobre o Céu e o Inferno.
O pequeno Monge, muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e lhe disse, simulando desprezo:
− Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável. Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada! Você é uma vergonha para a sua classe!
O Samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era a sua raiva. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça... E se preparou para decapitar o Monge.
Aí começa o Inferno! – disse-lhe o sábio mansamente.
O Samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o Inferno.
O bravo guerreiro lentamente abaixou a espada e agradeceu ao Monge pelo valioso ensinamento.
O velho sábio continuou em silêncio.
Passado algum tempo o Samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao Monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.
Percebendo que seu pedido era sincero o Monge lhe falou:
Aí começa o Céu!
Tanto o Céu quanto o Inferno depende de nossas decisões. Céu e Inferno são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia.
Assim, quando alguém nos ofende, podemos usar da ira ou da tolerância. Quando caluniado ou injuriado, podemos revidar ou usar da autoconfiança. Na morte de uma pessoa querida, podemos optar pela revolta ou pela aceitação.
Do nosso livre-arbítrio dependerá o nosso estado interior. Nós criamos o Céu ou o Inferno em nosso íntimo.
Quem revida uma ofensa alimenta ainda mais a chama da discórdia.
 “Um homem colérico atiça a querela; o homem paciente acalma a rixa” (Provérbios 15:18). “Resposta branda aplaca a ira, palavra ferina atiça a raiva” (Provérbios 15:1).
Entendemos que Jesus conhecia esses preceitos de Salomão. Pois disse em Matheus 5,22: “Eu, porém, digo-vos: ...quem chama ao irmão ‘idiota’, merece o fogo do inferno”. E em Matheus 18,22, mandou a gente perdoar setenta vezes sete ao irmão que pecar contra nós.
E quando mandou, em Mateus 10,7, que “Por onde andardes anunciai que o Reino dos Céus está próximo”, Jesus não prevaricou, embora os dois mil anos já passados. Porque Ele sabia que o Céu está bem pertinho, dentro de nós...
Depende somente de nós, de nossas atitudes, para descobrirmos o Céu em nosso coração.



LEIS DA ESPIRITUALIDADE

LEIS DA ESPIRITUALIDADE

“Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá as suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade” (Mateus 6,34).



A Índia tem uma sabedoria milenar. Recentemente, foi objeto de uma novela da Rede Globo, que transmitiu parte dessa antiga sabedoria.
Dentre os ensinamentos da Índia, são famosas as Leis da Espiritualidade, que transcrevemos a seguir:
1ª LEI – “A pessoa que vem é a pessoa certa”.
Significa que ninguém está em nossa vida por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco. Há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação.
2ª LEI – “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”.
Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa..., aconteceu que outro...”. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente. Todos e cada uma das situações que aconteceu em nossas vidas são perfeitas.
3ª LEI – “Toda vez que você iniciar é o momento certo”
Segundo esta lei, tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que as coisas acontecem.
4ª LEI – “Quando algo termina, acaba realmente”.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso, é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência.
Diante destas leis da espiritualidade, o melhor na vida é ser otimista sempre. Acreditar que os grandes acontecimentos que impactam a nossa existência seguem sempre uma programação da espiritualidade.
Há um comando maior – que extrapola o nosso livre-arbítrio – nos redirecionando quando perdemos o rumo da evolução espiritual.
Esse comando maior é Deus agindo em nossas vidas. É o destino... A força do nosso Pai do Céu que nos conduz, pois sabe o que é melhor para cada um de seus filhos. Que coloca a pessoa certa em nosso caminho! Que faz acontecer a única coisa que poderia ter acontecido! Que mostra o momento certo da gente iniciar ou terminar um projeto!...
Se nenhum fato marcante ou extraordinário nos acontece por acaso; sejamos, então, otimistas na vida!
E pra perceber a diferença entre um otimista e o pessimista lembre-se do fato acontecido numa indústria brasileira de calçados, que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia.
O dono dessa empresa enviou dois de seus consultores a pontos diferentes daquele País para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Realizadas as pesquisas, um dos consultores mandou um e-mail ao diretor da empresa, nestes termos:
“Senhor Diretor, cancele o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos”.
Sem saber dessa correspondência, o segundo consultor também mandou o seguinte e-mail ao mesmo diretor:
“Prezado Senhor, triplique o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda”.
Finalizando, veja sempre as coisas pelo seu lado bom. Seja otimista sempre! Acredite firmemente que nos grandes empreendimentos para o bem de sua vida ou para o bem da coletividade, Deus está no comando.
Siga a orientação de um dos maiores gênios da humanidade, Albert Einstein: “Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: se escolher o mundo ficará sem amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo”.