Aquecendo a Vida

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domingo, 25 de novembro de 2012

VENCEDORES E DERROTADOS

"Os Covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam, os vencedores nunca desistem." (Normam Vicent Peale).


Um político pode ser um Vencedor ou um Derrotado dependendo da maneira como reage aos resultados das urnas. Pensando nisso, elaboramos 15 lições que indicam aqueles que terão uma carreira política promissora ou fracassada.

1ª LIÇÃO − O político VENCEDOR quando perde uma eleição, diz: “Me enganei”, e aprende a lição. Já o político que perde uma eleição e diz: “A culpa não foi minha”, e responsabiliza terceiros, será sempre um DERROTADO.

2ª LIÇÃO − Um político VENCEDOR sabe que a adversidade é o melhor dos mestres. Um político DERROTADO se sente vítima perante uma adversidade.

3ª LIÇÃO − O político VENCEDOR sabe que o resultado das urnas depende de si mesmo, enquanto o DERROTADO se acha perseguido pelo azar.

4ª LIÇÃO − Será um VENCEDOR aquele que trabalha muito e arranja sempre tempo para si próprio. Será um DERROTADO quem está sempre “muito ocupado” e não tem tempo sequer para sua família.

5ª LIÇÃO − O político VENCEDOR enfrenta os desafios um a um. Já aquele que contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los será sempre um DERROTADO.

6ª LIÇÃO − Um político VENCEDOR se compromete, dá a sua palavra e cumpre. Um político DERROTADO faz promessas, não se esforça e quando falha só sabe se justificar.

7ª LIÇÃO − Um VENCEDOR sabe que é bom, mas deseja ser melhor ainda. Um DERROTADO não se acha tão bom assim e se justifica dizendo “há muitos piores que eu”.

8ª LIÇÃO − O político que tem um espírito de VENCEDOR ouve, compreende e responde. Enquanto que o DERROTADO não espera que chegue a sua vez de falar.

9ª LIÇÃO − Um político VENCEDOR respeita os que sabem mais e procura aprender algo com eles. Um político com tendência a ser DERROTADO resiste a todos os que sabem mais e apenas se fixa nos defeitos deles.

10ª LIÇÃO − O político VENCEDOR se sente responsável por algo mais que o seu trabalho. Enquanto que o DERROTADO não se compromete nunca, e diz sempre: “Faço a minha parte e é quanto basta”.

11ª LIÇÃO − Um político VENCEDOR sabe que é PARTE DA SOLUÇÃO e diz: “Deve haver uma melhor forma de fazer isso...”. Um político DERROTADO é PARTE DO PROBLEMA, pois só sabe dizer: “Sempre fizemos assim. Não há outra maneira”.

12ª LIÇÃO − O VENCEDOR vê o passado olhando para o futuro, é um iluminado, vê sempre o lado positivo das coisas e fica agradecido pela sua votação. O DERROTADO vê só o que é passado, é mal agradecido, e não passa de um fogão sem lume.

13ª LIÇÃO − O político VENCEDOR apresenta PROPOSTAS DE GOVERNO para desenvolver a sociedade. Já o que tem jeito de DERROTADO quer ganhar desnudando seus concorrentes.

14ª LIÇÃO − Enquanto o VENCEDOR consegue “ver a parede na sua totalidade”, o político DERROTADO fixa o olhar apenas “no azulejo que lhe cabe colocar”. Assim, o VENCEDOR é aquele que vê a política na plenitude de sua função, ao contrário do DERROTADO que olha apenas para o resultado de um pleito eleitoral.


15ª LIÇÃO − Enquanto o candidato DERROTADO parte para a desforra, o político VENCEDOR acredita no provérbio que diz “Se a FORÇA faz vencedores, a CONCÓRDIA faz invencíveis”. Por isso, depois de uma derrota eleitoral não se exaspera; não se vinga; não tira desforra de ninguém; pois sabe que os adversários de hoje poderão ser seus correligionários no futuro. E se comete um revanchismo qualquer irrefletidamente no calor da derrota, tem a humildade de procurar e se retratar perante seus oponentes.

A história é escrita pelos vencedores (George Orwell).

domingo, 18 de novembro de 2012

VITÓRIA DE PIRRO

“A derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa”


Para aqueles que disputam uma eleição e são derrotados nas urnas cabe muito bem a frase: “Não venci todas as vezes que lutei. Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar”. Podem parecer derrotados, mas na realidade não o são. São, sim, verdadeiros heróis!
Digo isso porque entendo que saíram do anonimato deixando o conforto de seus lares, o sigilo de sua vida particular e o controle de seus bens, para se dedicar a uma causa justa: combater a corrupção, a incompetência administrativa e levar esperança de melhores dias à população.
O abandono da questão ética representa enorme perigo à democracia.
Por isso, esses candidatos deram a cara pra bater em defesa de valores éticos, sem medo de cair no ridículo, buscando os votos conscientes para superar a alienação daqueles que mandam às favas a ética em troca de migalhas. Pois eles sabem muito bem que votar com o bolso representa o caminho da servidão.
Se um terço somente dos eleitores vence a eleição, então é vitória da minoria. E parece que a minoria “vence perdendo”, pois mantém as coisas como estão à custa do sacrifício de tantos valores e princípios. Portanto, se a minoria venceu a maioria não levou!
A que custo vai essa gente se manter no poder? A resposta é bastante clara: ao custo de enfraquecer bastante a nossa jovem democracia. Por isso entendo que nossa lei eleitoral precisa mudar. Já se torna imperioso o segundo turno em todas as eleições municipais.
Pra muitos, a vitória da minoria representa apenas “Vitória de Pirro”.
Expressão que passou a ser utilizada em qualquer contexto que descreve uma situação potencialmente causadora de prejuízos irreparáveis.
“Vitória de Pirro” é expressão popular que significa: obter uma vitória, mas pagando um preço muito alto por ela.
E que pode, no caso de vitória eleitoral, significar: situação caótica nas finanças, serviços públicos precários, mais escândalos, mais corrupção!...
A conquista eleitoral que pode então ser conhecida como “Vitória de Pirro”, na verdade, não passa de uma tremenda derrota da maioria da população.
Pirro foi Rei de Édipo, nascido mais ou menos em 318 a.C. e célebre pelo seu combate aos romanos. Teve algumas vitórias, mas tão caro custaram ao seu reino que ele próprio respondeu a um dos generais, que o felicitavam: “Mais uma dessas vitórias, e estou perdido”.
 “Vitória Pírrica” é, sem dúvida, um duro golpe, que a população certamente não agüentará outro semelhante. 
Por isso, para aqueles que aparentemente “perderam nas urnas” o fracasso deve ser visto apenas como a derrota de uma batalha. A luta continua...
Há outros campos de batalhas para quem se esforça pela transformação social. Nada de desânimo! Há muito que fazer ainda na nossa sociedade.
 Continuem lutando! A batalha perdida serve para correção de rota.
Como já disse Chico Xavier (o maior brasileiro de todos os tempos!): “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
Os candidatos derrotados nas urnas me fazem lembrar a atitude de um personagem de uma antiga história.
Conta-se que um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. E ficou escondido, observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra.
Alguns, por isso, até esbravejaram contra o rei, mas, nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da pedra, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali.
Após muito suor, finalmente ele conseguiu mover a pedra para o lado da estrada e depois voltou a pegar a sua carga de vegetais; mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra.
A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós ainda nunca entendemos:
“Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição”.