“Hoje sou
o que sou por causa das escolhas que fiz ontem”. (Anônimo)
Quando uma pessoa ou uma empresa quer aumentar ou
fortalecer sua imagem ou a de seus serviços e produtos para um segmento da
sociedade, utiliza-se de um conjunto de estratégias e ações denominado marketing.
Frequentemente, o marketing é descrito como “a
arte de vender produtos”.
Outra definição sucinta de marketing
é “atender as necessidades de maneira
lucrativa”. Dessa
forma, confunde-se com propaganda.
Para se conseguir sucesso em qualquer empreendimento
só a propaganda não basta. É preciso, porém, diversificar, ir além, e investir
em formas mais sofisticadas de marketing,
tais como: marketing gerencial, pessoal, de relacionamento, social, etc.
O marketing
gerencial é aquele que está envolvido com o planejamento e a execução: determinação
do preço; promoções; distribuição de ideias, bens e serviços, para criar
negociações que atinjam as metas propostas.
O marketing
pessoal já tem outras preocupações tais como: vestir-se bem, falar bem,
mostrar competência, ser pontual, cumprir com o prometido, não descansar
enquanto não resolver o problema do cliente, não falar mal da concorrência e
dos colegas de trabalho.
O marketing de
relacionamento, já é aquele que estabelece laços com o cliente, através de e-mails, telefonemas, correspondências,
visitas pessoais, etc...
Marketing, então, é o “conjunto de atividades que
visa entender e atender às necessidades do cliente”. Tem um
ideal: deixar o cliente pronto para comprar.
Apesar de imprescindível na concorrência, o marketing por si só não é garantia de
sucesso. Pois, segundo Daher Elias Cutait, “A
mão do sucesso profissional tem cinco dedos: caráter, vocação, talento,
esforço e disciplina”.
Pensando nesse tema, lembrei-me de um cego que pedia
esmola na rua.
Conta-se que um publicitário, que por ali passava
todos os dias, de manhã e à noite, deixava sempre alguns centavos no chapéu do
pedinte.
O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a
seguinte frase: CEGO DE NASCIMENTO... UMA ESMOLA, POR FAVOR!
Certa manhã, o publicitário teve uma idéia: virou o
letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia
de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido seu dia.
O cego muito contente, respondeu:
– Olha, não dá para acreditar! Até parece mentira,
mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma
coisa com muito amor e carinho. Mas, afinal o que o senhor escreveu no
letreiro?!
– Eu escrevi – disse o publicitário – uma frase
breve, mas com sentido e carga emotiva suficiente para convencer os que
passavam a deixarem algo para você.
A frase é impactante. Diz: EM BREVE, CHEGARÁ A PRIMAVERA...
E EU NÃO PODEREI VÊ-LA!
Essa forma amorosa e positiva de convencimento,
quando usada para o bem comum, será uma força de sustentação de todo cristão. A
sua armadura! Pois a tarefa primordial, que deve ser uma preocupação constante
do cristão é amar
a Deus e ao próximo.
Utilizado corretamente, o marketing como um meio para proporcionar qualidade de vida, será
uma abençoada ferramenta que impactará positivamente a vida das pessoas.
Por isso, não importa o trabalho que o cristão
realize para viver, mas como realiza esse trabalho. Se o pensamento é servir a
Deus, seu trabalho deve ser uma boa oportunidade de aprender a amar os outros
(colegas, clientes, patrão, chefes), sorrindo, protegendo e ajudando a todos
que fazem parte de sua “bolha de convivência”. Essa é a sua obrigação!
O exemplo de vida correta do cristão, fundamentado na
verdade, reverbera e ressoa a todos da empresa, formando uma egrégora de energias positivas, que
facilita a resolução de problemas e dificuldades empresariais.
Às vezes, não tem importância o que o cristão diz...,
mas como diz! Por isso, se você adotou a doutrina cristã, tome muito cuidado em
como falar com as pessoas; pois naquilo que você pronuncia há sempre um peso
positivo ou negativo.
O Marketing
deve andar de mãos dadas com a Ética e a Moral, a serviço das boas causas.
Seja, então, mais humano. Nunca se esqueça do marketing do cristão!
“Vede, pois,
como é que ouvis. Porque ao que tiver, lhe será dado; e ao que não tiver, até
aquilo que julga ter lhe será tirado” (Lucas 8,18).
“Hoje sou o que sou por causa das escolhas que fiz ontem”... Bem isso.
ResponderExcluirMuito bem. O que nos toca na alma provém de um sentimento verdadeiro.
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