Ninguém pode
roubar a sua importância a não ser você mesmo!
Evangelho
no Lar. Sr. Eli dirigia a reunião, quando um Jovem pede para relatar a Parábola
do Sorvete.
—
Do Sorvete! Quem é o autor?
—
Jesus Cristo, por quê?
—
Porque há 2000 anos não tinha sorvete do jeito que conhecemos.
— Sr.
Eli, o sorvete de massa que hoje saboreamos, surgiu na França entre os séculos
17 e 18. Mas, suas origens remontam: aos Árabes, nos doces com gelo triturado,
frutas e açúcar; e à China, no “sorbet” com neve, suco de frutas e
mel, há 2000 a. C.
— Porém,
nos Evangelhos, meu jovem irmão, eu não a encontrei!
—
Sr. Eli, ela está na página 125, da 1ª edição de 2015, do Livro Cartas de
Cristo. Onde...
JESUS conta esta parábola, assim:
“Imagine
uma criança que grita e esperneia porque quer um sorvete. O tempo todo,
enquanto faz este barulho, seu pai espera pacientemente à porta de seu quarto
para mostrar que trouxe para ela sorvete e fruta”.
Depois, JESUS comenta:
“Talvez você pense que esta parábola é
improvável e, no entanto, é o que acontece”.
“As mães se lembrarão de ocasiões em que
os filhos se mostraram aflitos por alguma coisa e negavam-se a escutar o que
elas tentavam dizer a eles; mas elas já tinham a solução, esperando apenas que
eles se acalmassem e enxugassem suas lágrimas”.
Ao
ouvir a parábola o Sr. Eli decide tecer alguns comentários, dizendo:
—
Tal qual essa criança, certa vez eu, ainda um menino de apenas 04 anos, também fiz
um alarido assim, ao atravessar a rua, num dia quente de verão, porque queria
um carrinho de brinquedo, que tinha
visto na vitrine de uma loja. E nessa encrenca acabei deitando e rolando pelo
chão, sendo arrastado por minha mãe. E, depois de todo esse escândalo, meu pai de
surpresa já me esperava na calçada do outro lado da rua com o carrinho na mão para me presentear,
além de um doce que eu tanto gostava.
Talvez,
por ter vivenciado essa vergonhosa experiência – continuou o Sr. Eli – não acho
difícil entender a intenção desta parábola.
Trata-se
de crianças fazendo um enorme barulho, só por causa de um sorvete ou um brinquedo.
Mas,
o que isso representa, em comparação com o estardalhaço que nós, os adultos,
fazemos na vida?
Às
vezes, somente porque nos sobrevêm pequenos contratempos, que contrariam ou
interrompem o curso normal das coisas ficamos indignados, iludidos,
revoltados... E até um pouco amalucados... Então descarregamos uma metralhadora
de impropérios... São tantas reclamações por quase nada!...
Isso
acontece dessa forma porque a gente se esquece de que Nosso “Pai” Amoroso está
no controle e na direção de nossas vidas! Ou, porque ignoramos que Ele é a Energia Sublime do Amor,
presente em todas as suas criaturas, tendo até nossos cabelos contados; sendo que
antes mesmo de pedirmos já sabe aquilo que nos é necessário, pois conhece os
nossos pensamentos.
A
criança da parábola pediu sorvete e seu pai trouxe também fruta.
E eu, pedi um carrinho de brinquedo e meu pai trouxe também doce. É assim que “Nosso Pai Celestial” nos
ama: indo além do fervor de nossos
rogos, Ele nos surpreende com coisas
que a gente nem imagina pedir.
Nosso
“Pai” Amoroso
é o Deus Absoluto, Único, Incriado,
Onipotente, Onisciente, Onipresente, Bom, Justo, Sábio, Perfeito; que assevera
que nenhum dos seus filhos se perderá, porque para cada um Ele faz o que há de melhor!...
“Olhai
as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai
celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas?” (Mateus 6,26).
Deus conhece as possibilidades todas do
Livre-arbítrio que concedeu aos seus filhos para evoluírem com liberdade de
escolha e responsabilidade.
Ciente
disso – arrematou o Sr. Eli –se alguém escolhe uma possibilidade, saibam todos
que Deus, soberanamente, já controla
essa possibilidade escolhida para que o Espírito dessa pessoa consiga todas as
experiências que lhe dará a capacidade necessária para alcançar, finalmente, a perfeição
no Paraíso – a meta de cada Ser Humano.
Que lindo esse texto, e mais bonito ainda é lembrar que temos um Grande Pai que nunca nos desamparada e sempre estará conosco.
ResponderExcluirBelíssimo texto Aneor. Precisamos pô-lo em prática.
ResponderExcluirGratidão!
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