Aquecendo a Vida

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sexta-feira, 23 de maio de 2025

PARÁBOLA DO SORVETE

 

Ninguém pode roubar a sua importância a não ser você mesmo!


Evangelho no Lar. Sr. Eli dirigia a reunião, quando um Jovem pede para relatar a Parábola do Sorvete.

— Do Sorvete! Quem é o autor?

— Jesus Cristo, por quê?

— Porque há 2000 anos não tinha sorvete do jeito que conhecemos.

— Sr. Eli, o sorvete de massa que hoje saboreamos, surgiu na França entre os séculos 17 e 18. Mas, suas origens remontam: aos Árabes, nos doces com gelo triturado, frutas e açúcar; e à China, no “sorbet” com neve, suco de frutas e mel, há 2000 a. C.

— Porém, nos Evangelhos, meu jovem irmão, eu não a encontrei!

— Sr. Eli, ela está na página 125, da 1ª edição de 2015, do Livro Cartas de Cristo. Onde...

JESUS conta esta parábola, assim:

“Imagine uma criança que grita e esperneia porque quer um sorvete. O tempo todo, enquanto faz este barulho, seu pai espera pacientemente à porta de seu quarto para mostrar que trouxe para ela sorvete e fruta”.

Depois, JESUS comenta:

“Talvez você pense que esta parábola é improvável e, no entanto, é o que acontece”.

“As mães se lembrarão de ocasiões em que os filhos se mostraram aflitos por alguma coisa e negavam-se a escutar o que elas tentavam dizer a eles; mas elas já tinham a solução, esperando apenas que eles se acalmassem e enxugassem suas lágrimas”.

Ao ouvir a parábola o Sr. Eli decide tecer alguns comentários, dizendo:

— Tal qual essa criança, certa vez eu, ainda um menino de apenas 04 anos, também fiz um alarido assim, ao atravessar a rua, num dia quente de verão, porque queria um carrinho de brinquedo, que tinha visto na vitrine de uma loja. E nessa encrenca acabei deitando e rolando pelo chão, sendo arrastado por minha mãe. E, depois de todo esse escândalo, meu pai de surpresa já me esperava na calçada do outro lado da rua com o carrinho na mão para me presentear, além de um doce que eu tanto gostava.

Talvez, por ter vivenciado essa vergonhosa experiência – continuou o Sr. Eli – não acho difícil entender a intenção desta parábola.

Trata-se de crianças fazendo um enorme barulho, só por causa de um sorvete ou um brinquedo.

Mas, o que isso representa, em comparação com o estardalhaço que nós, os adultos, fazemos na vida?

Às vezes, somente porque nos sobrevêm pequenos contratempos, que contrariam ou interrompem o curso normal das coisas ficamos indignados, iludidos, revoltados... E até um pouco amalucados... Então descarregamos uma metralhadora de impropérios... São tantas reclamações por quase nada!...

Isso acontece dessa forma porque a gente se esquece de que Nosso “Pai” Amoroso está no controle e na direção de nossas vidas! Ou, porque ignoramos que Ele é a Energia Sublime do Amor, presente em todas as suas criaturas, tendo até nossos cabelos contados; sendo que antes mesmo de pedirmos já sabe aquilo que nos é necessário, pois conhece os nossos pensamentos.  

A criança da parábola pediu sorvete e seu pai trouxe também fruta. E eu, pedi um carrinho de brinquedo e meu pai trouxe também doce.  É assim que “Nosso Pai Celestial” nos ama: indo além do fervor de nossos rogos, Ele nos surpreende com coisas que a gente nem imagina pedir. 

Nosso “Pai” Amoroso é o Deus Absoluto, Único, Incriado, Onipotente, Onisciente, Onipresente, Bom, Justo, Sábio, Perfeito; que assevera que nenhum dos seus filhos se perderá, porque para cada um Ele faz o que há de melhor!...

“Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas?” (Mateus 6,26).

Deus conhece as possibilidades todas do Livre-arbítrio que concedeu aos seus filhos para evoluírem com liberdade de escolha e responsabilidade.

Ciente disso – arrematou o Sr. Eli –se alguém escolhe uma possibilidade, saibam todos que Deus, soberanamente, já controla essa possibilidade escolhida para que o Espírito dessa pessoa consiga todas as experiências que lhe dará a capacidade necessária para alcançar, finalmente, a perfeição no Paraíso – a meta de cada Ser Humano.

3 comentários:

  1. Que lindo esse texto, e mais bonito ainda é lembrar que temos um Grande Pai que nunca nos desamparada e sempre estará conosco.

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  2. Belíssimo texto Aneor. Precisamos pô-lo em prática.

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